Após muitos casos de infecção registrada em um hospital nos EUA, onde os médicos se depararam com uma infecção não muito comum na região cerebral de ocorrência rara e alta letalidade de nome meningoencefalite amebiana primária.
No mês passado, um surfista morreu no hospital após contrair a infecção, tendo como principal causadora da infecção uma ameba (um tipo de organismo unicelular). Esse tipo de doença é muito comum em piscina e lagos. Em torno de 143 pessoas contraíram essa infecção nos Estados Unidos entre os anos de 1962 e 2017. No entanto, somente quatro sobreviveram.
Na Argentina, um menino de oito anos contraiu a doença (ameba) e acabou morrendo, segundo informações, o garoto havia nadado em uma lagoa. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), a ameba Naegleria fowleri é um microrganismo que vive em ambientes úmidos, como solos mais encharcados e fontes de água fresca, como rios e lagoas, esses microrganismos podem ser encontrados em piscinas ou na água de torneira.
Os principais sintomas se assemelham com os de uma meningite bacteriana comum, como dor de cabeça, febre e náusea; com a piora, podem surgir torcicolo, perda de equilíbrio e convulsões. Ainda de acordo com o CDC, a presença dessa ameba em ambientes de água doce é comum, mas as infecções são raras e não há métodos satisfatórias para quantificar a incidência da meningoencefalite amebiana em relação a contaminação em humanos, a infecção se dá pela entrada da água contaminada no corpo pelo nariz. É desta maneira que o parasita alcança o cérebro. Daí o nome "a ameba que come cérebros".
Um pesquisador brasileiro coletou amostras em piscinas e lagos artificiais em locais como Porto Alegre e Rio de Janeiro já detectaram a presença de diferentes tipos de amebas que podem causar outras doenças ao homem. É o caso das acantamebas, que podem gerar ceratite (inflamação da córnea), encefalite (levando à inflamação e inchaço do cérebro) e infecções na pele.
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(Com informações Portal MSN Notícias)
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