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SAÚDE ANIMAL

Fogos nas festas de fim de ano: confira dicas para proteger os pets

Descubra como fogos nas festas de fim de ano afetam cães e gatos. Saiba prevenir estresse e proteger a saúde do seu animal com dicas essenciais.

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Imagem ilustrativa da notícia Fogos nas festas de fim de ano: confira dicas para proteger os pets camera Saiba como proteger os pets dos fogos de artifício nas festas de fim de ano. | Reprodução

O barulho dos fogos de artifício pode causar um estresse intenso em até 80% dos cães e gatos durante as festas de fim de ano. Com a chegada do Natal e do Réveillon, milhares de tutores enfrentam o desafio de proteger seus pets dos efeitos nocivos desses ruídos, que vão muito além do simples incômodo. A veterinária especialista em comportamento animal, Mariana Silva, alerta que o impacto vai desde ansiedade até riscos graves à saúde física e mental dos animais.

Esse cenário é especialmente preocupante porque os fogos são uma tradição festiva amplamente celebrada no Brasil, mas pouco se fala sobre os danos colaterais para os animais domésticos. Entender como minimizar esse sofrimento é fundamental para garantir o bem-estar dos pets durante esse período tão esperado pelas famílias brasileiras.

O impacto dos fogos nos pets

80% dos cães e gatos sofrem com o barulho dos fogos. Esse é o percentual estimado por especialistas em comportamento animal que enfrentam um aumento significativo nos atendimentos nessa época do ano.

Durante as festas de fim de ano, clínicas veterinárias relatam um crescimento expressivo nos casos relacionados ao estresse provocado pelos ruídos intensos e repentinos dos fogos de artifício, evidenciando que 4 em cada 5 pets são expostos a esses sons, evidenciando um problema que vai muito além do desconforto momentâneo — trata-se de uma questão séria que afeta diretamente a qualidade de vida desses animais.

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Os cães e gatos possuem uma audição muito mais sensível que a humana, capaz de captar frequências elevadas e sons abruptos com intensidade maior. Por isso, os fogos causam reações imediatas como tremores, salivação excessiva, tentativas desesperadas de fuga e até ataques de pânico.

A veterinária explica que "o estresse prolongado pode desencadear problemas cardíacos, alterações comportamentais duradouras e até traumas irreversíveis". Além disso, muitos animais chegam a se machucar tentando escapar ou se esconder em locais inadequados.

Por outro lado, alguns pets apresentam sintomas menos visíveis, como apatia e perda de apetite, dificultando a identificação precoce do problema pelos tutores.

Dicas para reduzir o impacto dos fogos no seu pet

Para proteger cães e gatos durante as celebrações com fogos, especialistas recomendam algumas estratégias eficazes. Primeiramente, criar um ambiente seguro dentro de casa é essencial: fechar portas e janelas para abafar os ruídos externos ajuda bastante.

Além disso, utilizar música ambiente ou aparelhos geradores de ruído branco pode distrair os animais e diminuir a percepção do som alto. "É importante também manter a rotina habitual do pet para evitar ansiedade adicional", aconselha Mariana Silva.

Outra dica valiosa é oferecer brinquedos interativos ou petiscos especiais para desviar a atenção durante os momentos mais críticos da queima dos fogos. Em casos mais severos, consultar um veterinário para avaliar o uso temporário de medicamentos calmantes pode ser necessário — porém sempre sob orientação profissional rigorosa.

A importância da conscientização sobre o tema

Ainda que muitos considerem os fogos parte indispensável das comemorações natalinas e do Ano Novo, cresce a discussão sobre alternativas menos agressivas aos animais domésticos. Algumas cidades brasileiras já adotaram leis restringindo ou proibindo o uso indiscriminado desses artefatos justamente para proteger não só humanos vulneráveis como idosos e crianças, mas também os pets.

No entanto, essa mudança cultural depende da colaboração coletiva: tutores precisam estar informados sobre os riscos reais envolvidos e agir preventivamente; organizadores das festas devem buscar opções silenciosas ou com menor impacto sonoro; vizinhos podem dialogar para evitar disparos inesperados durante horários sensíveis.

Sinais que indicam estresse antes da crise

Muitos tutores não reconhecem sintomas iniciais como inquietação constante, esconderijos frequentes ou mudanças repentinas no comportamento alimentar. Esses são alertas importantes para agir rapidamente antes da situação piorar.

Observar esses sinais, segundo os especialistas, permite antecipar a implementação de técnicas calmantes e evitar episódios traumáticos. A dessensibilização gradual ao som, por exemplo, é uma técnica recomendada, pois consiste em expor progressivamente o animal a gravações baixas de barulhos semelhantes aos fogos enquanto oferece recompensas positivas — assim ele associa esses sons a experiências agradáveis.

Outra estratégia envolve reforçar laços afetivos com carinho extra e atenção redobrada nas semanas anteriores às festividades. Isso fortalece a segurança emocional do pet diante das situações adversas previstas.

Com dados claros mostrando que até 80% dos cães e gatos sofrem intensamente com os ruídos altos, fica evidente a urgência em mudar atitudes pessoais e coletivas nesse sentido. É importante frisar que cada escolha impacta diretamente na saúde física e emocional dos pets durante as festas mais esperadas do ano.

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