Na última segunda-feira (13), o vereador Ivanildo França (PRB) protocolou na Câmara Municipal de Belém (CMB) um projeto de lei que institui na capital o reconhecimento do “cosplay” como manifestação popular.

“Usando das minhas atribuições, protocolei na Câmara Municipal de Belém o Projeto de lei que visa reconhecer o movimento da cultura Pop Cosplay, como manifestação cultural do município de Belém. Tenho certeza que a nossa juventude merece muito mais”, disse o vereador em publicação nas redes sociais.

O "cosplay" consiste em se caracterizar de um personagem fictício da cultura pop japonesa ou ocidental. O termo em inglês é formado pela junção das palavras “costume” (fantasia) e “roleplay” (brincadeira ou interpretação). E, enquanto para uns é um hobby, para outros é um trabalho sério.

Nas redes sociais, a proposta do vereador dividiu opiniões. "Parabéns vereador eu apoio concerteza o movimento cosplay ser reconhecido ainda mas dentro de Belém. Vamos la galera fortalecer a cultura Geek (sic)", elogiou um internauta. "Essa e uma causa nossa... nerds precisamos sim de um projeto desse e sei que vai ser assinado (sic)", comemorou outro.

Também houve quem criticasse. "Era tudo o que Belém tava precisando pra ser uma cidade melhor: o movimento cosplay ser reconhecido", ironizou um. "Quando vai ter ônibus fazendo cosplay de ônibus com ar condicionado?", brincou uma internauta. "E o Mercado de São Brás e entorno, prestes a desabar e no mais completo abandono? Quando vão pedir providências ou se preocupar? Falta do que fazer...", desabafou.

Em resposta, França alegou que, apesar de ter protocolado esse projeto, não vai deixar de atuar em prol dos problemas da capital. "Pela Juventude !! Dei atenção aos comentários positivos e principalmente os negativos e assim como protocolei o projeto sobre os cosplays também continuarei lutando para resolver os problemas de infraestrutura do nosso munícipio,pois no meu ponto de vista todos os assuntos são importantes para o nosso Município em suas particularidades . Meu gabinete está aberto para ouvir e atendê-los."

(DOL)

Nas redes sociais, o projeto de lei dividiu opiniões. Você concorda? Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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