O advogado Adrian William Cascaes Campelo teve a prisão em flagrante convertida para prisão preventiva pelo juiz Antônio Carlos de Souza Moita Khoury de Salinópolis. O pedido foi feito no sábado (20), porém, negado em recurso pelo desembargador do Tribunal de Justiça Leonam Gondim da Cruz no início da tarde de hoje (21).

Adrian foi preso no final da madrugada do último sábado (20) junto com outras duas pessoas em uma festa de música eletrônica em Salinópolis. O evento era realizado em uma casa de shows, às margens da praia do Atalaia. 

A defesa do jovem advogado recorreu ao TJPA contra a decisão do desembargador, que negou o pedido de liberdade de Adrian por “não vislumbrar a possibilidade de acolhimento da medida de urgência e revogar a prisão preventiva de plano”. “O laudo de constatação provisória em relação aos outros acusados está nos autos, entretanto em relação ao paciente, por outros meios se considera para o momento, pois ele próprio (Adrian Cascaes Campelo) reconheceu que foram apreendidos entorpecentes consigo, e isso foi na fase inquisitorial”, justifica.

LEIA TAMBÉM: Polícia Civil apreende drogas sintéticas durante rave em Salinópolis

A defesa, no entanto, alega que o rapaz é réu primário, tem bons antecedentes e residência fixa em Belém e que os entorpecentes que estavam em poder dele, na hora da prisão, seriam para consumo próprio durante estadia em Salinas. Eles afirmam também que a polícia não fez o laudo de constatação provisória para a lavratura do flagrante.

Agora, Adrian será removida da delegacia de Salinas para o quartel da Polícia Militar em Belém, como prerrogativa de função. Diferente de Arthur Luís Gaia Pantoja e Higor Tohany Pinheiro Silva, que permanecem presos na delegacia de Salinas.

(Com informações do Ver-o-Fato)

Adrian foi preso com mais dois homens, flagrados com as drogas. Foto: Divulgação/PC

MAIS ACESSADAS