Os nomes das 55 pessoas que morreram no Centro de Recuperação de Altamira, sudoeste Pará, ainda não foram divulgados. Do lado de fora do Centro, o clima é desespero das famílias que aguardam notícias.
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Ana Lúcia caminhava de um lado pro outro na tentativa de descobrir se o marido dela, que está preso no local, é um dos mortos no massacre. “Eu não saio daqui sem notícias dele, alguém precisa me dizer alguma coisa, os carros entram, a polícia, a ambulância sai, e ninguém diz nada”, disse a mulher aos policiais.
A rebelião iniciou às 7h da manhã desta segunda-feira (29). Os detentos chegaram a atear fogo em objetos dentro das alas e fizeram agentes reféns. Além de Ana, cerca de 50 pessoas esperam por informações em frente ao presídio.
De acordo com informações de pessoas que estão no local, durante a tarde desta segunda, policiais entraram encapuzados no Centro de Recuperação. Além disso, alguns presos estão sendo atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
(Com informações Folha de S.Paulo)