A Marinha do Brasil confirmou na noite do último sábado (2), que as manchas que apareceram na praia do Atalaia, em Salinópolis, nordeste paraense, são de fato de óleo. 

No entanto, ainda é cedo para dizer que as manchas tem relação com com os casos que aconteceram nas praias do nordeste brasileiro. Uma equipe da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) foi até o local fazer o recolhimento de material para análise. 

A Marinha do Brasil, através do Comando do 4º Distrito Naval (Com4ºDN), informou em nota, que o material recolhido será levado para análise.

"Foi recebida informação por parte de técnicos do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio), sobre o aparecimento de pequenas manchas de óleo na praia do Atalaia no município de Salinópolis-PA.

A princípio, não se pode afirmar que o material encontrado tem qualquer relação com as ocorrências do litoral do nordeste. Será procedido o envio do material recolhido para análise. Foi enviada ao local uma equipe da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) com o objetivo de coletar as amostras e ampliar as informações levantadas para enviar ao Grupo de Avaliação e Acompanhamento (GAA), formado pela Marinha do Brasil (MB), Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).

A primeira fase da “Operação Amazônia Azul - Mar limpo é vida” já está em curso na área de Jurisdição do Comando do 4º Distrito Naval, que engloba os estados do Pará, Maranhão, Piauí e Amapá, e a Marinha do Brasil junto com as outras forças armadas, órgãos e agências ambientais e demais instituições envolvidas estão unidos com objetivo principal de preservação das áreas marítimas atingidas e monitoramento constante das Águas Jurisdicionais Brasileiras.

A Marinha do Brasil conclama a sociedade a participar ativamente nesse esforço de fiscalização, informando qualquer situação correlata, por meio do Disque Emergências Marítimas e Fluviais: 185".

Uma equipe da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) foi até o local fazer o recolhimento de material para análise. Foto: Divulgação/Agencia Pará

MAIS ACESSADAS