Responsabilidade, compromisso e credibilidade. Essas são as principais características do jornal DIÁRIO DO PARÁ ao longo dos quase 38 anos de história levando informação à sociedade paraense sobre tudo o que acontece ao redor e no mundo. Para isso, várias equipes de profissionais de comunicação e de outros segmentos trabalham arduamente 24h. E em tempos de pandemia provocada pelo novo coronavírus, o compromisso de oferecer informações bem apuradas é reafirmado.
Trabalhadores dizem que não podem parar em meio a pandemia
Nesse contexto, o DIÁRIO também é responsável pelo cuidado com seus funcionários e leitores, colocando na prática todas as orientações de prevenção ao vírus recomendadas pelas autoridades de saúde, para que todo o processo de informação seja transmitido de forma segura.
Por isso, na gráfica localizada na rua Gaspar Viana, bairro do Reduto, onde é impresso o jornal, a rotina foi alterada e alguns hábitos estão mais rigorosos. “Nós afastamos o pessoal do grupo de risco de todos os setores. Alteramos o horário de algumas equipes também para evitar que se encontrem no parque gráfico e evite aglomeração. Todos já trabalham com os equipamentos de proteção individual (EPIs), como máscaras e luvas, que é uma norma, mas intensificamos a utilização dos equipamentos sempre dando as orientações necessárias”, afirma Dirceu Reis, gerente industrial do DIÁRIO.
Pará registra mais um caso de coronavírus. Agora são 18 confirmados.
Segundo Dirceu, outra medida preventiva ao novo coronavírus foi manter os funcionários distantes um dos outros, de pelo menos 2 metros, e ainda a higienização nos espaços de trabalho. “Também intensificamos a higienização no parque, limpeza constante em mesas de encadernação e em outros espaços”, reforça. E na hora da distribuição, os cuidados são contínuos. “Os veículos são higienizados, assim como volante, portas e etc. Também foram distribuídos aos motoristas álcool em gel e máscaras para serem utilizados constantemente durante a atividade”, completa.
Todo esse processo começa no momento em que a equipe jornalística envia a edição do jornal do dia seguinte para a gráfica, após um árduo trabalho em conjunto de produtores, repórteres, fotógrafos, diagramadores, editores e paginadores ao longo do dia. Esse material vai, por meio da internet, no formato de PDF e, ao chegar à gráfica, outra equipe especializada faz a montagem, passando também pelas máquinas.
De acordo com o gerente industrial, o contato humano no processo de impressão é mínimo, mas requer todo o cuidado de higiene necessário. “Trabalhamos com papel que vêm do Canadá, mas ele é revestido com papelão grosso que não chega às mãos do leitor porque logo é descartado. O jornal sai da máquina dobrado, depois segue em uma esteira até a expedição, onde é feito o encarte. Feito isso, são empacotados e distribuídos”, detalha.
ESTUDO
Embora não haja nenhum caso no mundo de transmissão do novo coronavírus através do contato com jornais, revistas, cartas ou qualquer outro material impresso, Reis reforça que o DIÁRIO é filiado a Associação Nacional de Jornais (ANJ) e segue as normas da Associação Internacional de Mídias de Notícias (INMA, na sigla em inglês), uma das mais respeitadas organizações de mídia do mundo.
A INMA publicou recentemente um estudo, ouvindo cientistas e médicos, atestando a inexistência de incidentes e reforçando que o risco de infecção pelos jornais é mínimo devido às características do papel poroso e ao tempo que um exemplar deixa a gráfica e chega à casa dos assinantes ou às bancas. Um estudo feito nos Estados Unidos analisou que a estabilidade do vírus em papeis de jornal, onde a porosidade é muito maior que o papelão, os cientistas presumem que o tempo de vida do vírus seja ainda menor.
Sendo assim, o DIÁRIO DO PARÁ, assim como jornais em todo o país, também tem reforçado o compromisso com o leitor e funcionários reforçando as medidas preventivas que vai desde a produção – com a equipe de profissionais - até achegada do exemplar na casa dos leitores.