Desde o início da atual gestão, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) segue trabalhando para reduzir os índices de criminalidade no Estado, em suas diferentes frentes. De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Inteligência e Análise Criminal (Siac), vinculada à Segup, o número de registros relacionados aos roubos a veículos de transporte reduziram 100% e os números de roubos a bancos diminuíram 72%, em todo o Pará, ao comparar o período de janeiro a agosto, dos anos de 2019 e 2020.

Em anos anteriores, os crimes eram bem comuns, principalmente no interior, na modalidade conhecida como “vapor” ou “novo cangaço”. Na ação, os integrantes dessas quadrilhas, oriundos justamente da região nordeste do Brasil, de Estados como Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco e Bahia, “sitiam” as cidades, principalmente, aquelas pequenas e localizadas geralmente em regiões próximas a fronteiras com outros Estados. Os criminosos chegam rapidamente, efetuando disparos para o alto, ou em direção ao quartel e à delegacia de Polícia, enquanto que outra parte do grupo vai até o banco, onde fazem reféns que são usados como “escudos humanos” e realizam o assalto. A realidade vivida hoje pelo Pará é outra.

“Nos últimos anos vivemos uma situação de muita apreensão, em especial no interior do Estado, com quadrilhas tomando algumas cidades praticando o “novo cangaço”, quebrando e assaltando agências bancárias, levando todo o valor e deixando a população sem agência. Outra modalidade que cresceu muito foi a abordagem e explosão a carro-forte para levar o dinheiro. Em 2019 nós conseguimos iniciar esse trabalho, ainda não sendo o ideal, desarticulamos algumas quadrilhas, mas em 2020 nós conseguimos estrategicamente focar nas principais quadrilhas que atuavam neste setor, o que resultou na redução de 100% dos casos de roubos a carros-fortes e em mais de 70% nos roubos a bancos”, explicou o titular da Segup, Ualame Machado.

Atual política de segurança conseguiu reduzir os índices de criminalidade no Estado Foto: Leandro Santana/PCPA

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