É Círio outra vez, mas um bem diferente do qual estamos acostumados. Afinal de contas, com a chegada da pandemia do novo coronavírus, foi necessário repensar a forma como celebramos datas importantes em nossas vidas ao lado de quem amamos. E para boa parte dos paraenses, celebrar a maior manifestação religiosa do Brasil no segundo domingo de outubro exige, não apenas criatividade, mas fé.

1 - Lives

A determinação das autoridades sanitárias, desde o início da pandemia, tem sido clara: ficar em casa e preservar a própria saúde e daqueles que vivem com você. Como este ano não serão realizadas as tradicionais romarias, muitos estão se organizando em casa, ligadinhos na TV para acompanhar a Nazinha bem de perto.

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2 - Homenagem a distância

Há também quem decidiu trazer a magia da música para dentro de suas casas em um ano atípico. Como forma de homenagear Nossa Senhora de Nazaré, muitos fiéis decidiram formar uma corrente musical, incentivando todos a cantarem “Senhora da Berlinda”, da janela de suas casas, sacadas, quintais ou mesmo na porta das próprias casas.

Fiéis cantarão “Senhora da Berlinda” das janelas de suas casas

3 - Peregrinação

Apesar das orientações das autoridades sanitárias e dos trabalhos desempenhados pelos órgãos de segurança para evitar aglomerações nas ruas no segundo domingo de outubro, diversos fiéis ignoraram as recomendações e decidiram cumprir suas promessas através de pequenos traslados. As procissões oficiais foram canceladas, mas ainda é possível acompanhar pessoas saindo de suas casas, sozinhas ou em grupos, seja na Grande Belém ou em outra cidade, caminhando e rezando até a Basílica Santuário, no bairro de Nazaré.

População faz Trasladação por conta própria pelas ruas de Belém

Porque é Círio outra vez...

Com procissão, cantos e correntes de oração, cada fiel encontrou uma forma de celebrar esse grande dia e manter viva a tradição que movimenta cerca de dois milhões de pessoas nas pequenas ruas da capital paraense:

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