Com a pandemia do novo coronavírus, a necessidade do isolamento em casa, o comércio completamente fechado e somente agora, depois de alguns meses, reabrindo as portas, as empresas precisaram recorrer às entregas para não entrarem em colapso. O delivery deixou de ser visto como um serviço diferencial e virou uma grande necessidade.

Vendedores de lanches tentam garantir proteção de clientes

De acordo com dados do Blog Delivery Much, o Brasil foi um destaque no segmento de delivery na América Latina em 2020. Sozinho, o país foi responsável por quase metade do mercado, chegando a 48,77%. Depois vieram México e Argentina, com cerca de 27,07% e 11,85%, respectivamente. Em 2021, com a quarentena, esses números dobraram.

Para as empresárias Rida e Regina Lobato, donas de uma loja em Abaetetuba, nordeste paraense, o delivery foi uma das formas buscadas para se manterem funcionando, mesmo de portas fechadas.

“Com a pandemia a gente pensou em todas as formas possíveis de não fechar o nosso negócio. Repensamos conceitos, adequamos aqui e ali, adaptamos a equipe e todos os processos que essa nova realidade pra nós empreendedores pede’, explicou Rida Lobato.

A empresária também comentou sobre algumas dicas para que se tenha mais sucesso usando o serviço.

“Este serviço facilita muito a rotina do cliente, mas é importante que se crie formas que permitam para quem está consumindo fazer escolhas certas”, diz ela, comentando ainda sobre a importância das redes sociais.

“Precisamos disponibilizar fotos dos produtos através das redes sociais da loja, além de orientar os atendentes para que se tenha paciência de responder para os consumidores”, explica, revelando ainda que precisa-se também pensar em horários diferenciados para a entrega.

Ainda segundo ela, o momento exige que os empreendedores repensem seus negócios e mesmo que muitos comércios já estejam funcionando, muita gente ainda tem receio de sair de casa e acaba optando pela variedade de produtos delivery.

Foto: Divulgação

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