O Grupo para Valorização, Integração e Dignificação do Doente da Aids (Paravidda) existe há 27 anos, em Belém, com o objetivo de dar apoio e assistência a 1,5 mil famílias que hoje têm algum membro portador do vírus HIV. A instituição presta serviço voluntário. Dessas famílias, cerca de 500 recebem cestas básicas, e mais uma vez, no natal, a instituição realiza uma campanha solidária para arrecadar ítens de primeira necessidade, para proporcionar um fim de ano mais digno a essas pessoas, que muitas vezes enfrentam dificuldades diárias que não permitem, em muitos casos, uma ceia natalina digna.

Este ano, por conta da pandemia, o grupo precisou mudar a dinâmica de arrecadação, mas o sentimento e o objetivo continuam os mesmos, conforme explica o presidente, Jair Santos. “A casa tem necessidades reais, como alimentos, material de higiene, limpeza, brinquedos. Este ano não faremos uma cesta por causa da pandemia, mas todos os usuários são devidamente cadastrados na instituição e vão receber essas doações. Todas elas estão nas nossas listas de prioridade para receber esse auxílio”, explica.

O presidente conta que não existe uma meta estipulada, mas a instituição concentra as doações durante o ano inteiro, então, quanto mais for possível arrecadar, mais as famílias assistidas terão uma condição mínima de sobrevivência. “Nós prestamos assistência em todos os momentos. A instituição sobrevive o ano todo, mas hoje, como se trata de uma época de confraternizações, alegria, sentimentos a necessidade de proporcionar um pouco dessa magia para as pessoas que prestamos auxílio”.

As pessoas interessadas em fazer doações devem se dirigir à sede do instituto, que fica na avenida Roberto Camelier, 809, no bairro do Jurunas. “Depois da pandemia ficou tudo muito complexo. Ela nos trouxe uma impossibilidade de ajudar mais as pessoas cadastradas na casa, onde as doações foram mais escassas. Então nós gostaríamos que elas viessem aqui nos ajudar”, complementa.

As doações podem ser feitas na avenida Roberto Camelier, 809, no bairro do Jurunas. Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR/Fotos Públicas

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