A Polícia Civil divulgou, na tarde desta sexta-feira (12), novas imagens do homem suspeito de matar o professor Francinei Monteiro, no início de janeiro. Na manhã de hoje, o órgão de segurança pública já tinha divulgado imagens dele andando no prédio e na garagem, além da prisão.
Nas novas imagens divulgadas pela Polícia Civil é possível ver ele no elevador saindo do apartamento após o crime e, também, voltando ao local diversas vezes para roubar objetos de valor da vítima, como relógios, roupas, aparelhos eletrônicos e cartões de crédito. Em depoimento, o estudante confessou que também voltou ao local do crime para limpar pistas que pudessem indicar sua identidade.
Em entrevista a RBATV, o delegado Cláudio Galeno, da Divisão de Homicídios, informou que Thiago Pimentel já foi levado para a Central de triagem de São Brás. Ele disse, também, que a polícia descarta participação de outras pessoas na execução e que o suspeito do crime ainda tentou fazer empréstimo no banco com os cartões do professor.
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O autor do crime, de 21 anos, foi encontrado em uma vila no bairro do Paar, em Ananindeua. Ele estava sendo monitorado pela Polícia Civil desde que as investigações apontaram sua autoria no crime, enquadrado como latrocínio - roubo seguido de morte. Com a prisão, foram recuperados documentos pessoais da vítima e o aparelho celular, que foi utilizado para liberação de saques em dinheiro, por meio de aplicativos bancários.
As investigações apontam, ainda, que de 6 de janeiro, provável dia da morte, até o dia 10, data em que o corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição, o homem foi diversas vezes ao apartamento roubar objetos de valor, como relógios, roupas, aparelhos eletrônicos e cartões de crédito. Em depoimento, o suspeito confessou que também voltou ao local do crime para limpar pistas que pudessem chegar até ele.
Em 10 dias, a Polícia Civil conclui o inquérito para enviar à Justiça Paraense. Diligências ainda estão sendo feitas para apurar se há outros envolvidos no caso. Ainda nesta sexta-feira, o autor deve passar por exame de corpo de delito e será encaminhado ao sistema penal.