O fruto considerado o "ouro preto" da Amazônia está mais longe da mesa dos paraenses e os motivos são vários. As condições têm levado muita gente a não aceitar e tentar mudar práticas que levam a essa condição.

Para isso, um grupo de batedores e vendedores de açaí protesta na manhã desta segunda-feira (17), na Praça do Relógio em Belém, contra o aumento do preço que pode estar sendo causado pela exportação desenfreada do produto.

Segundo os vendedores e batedores, a situação é agravada pela ação dos atravessadores que estão levando o açaí diretamente e isso causa o aumento no valor.

Com cartazes, vendedores querem respostas e saber onde está o açaí
📷 Com cartazes, vendedores querem respostas e saber onde está o açaí |Celso Rodrigues

Açaí é usado no tratamento de crianças internadas

Em entrevista a uma emissora de televisão, um dos representantes que está no ato desta manhã diz que mesmo na entressafra, o açaí está sendo levado para vários estados sem uma fiscalização adequada.

"Nosso movimento é livre independente, hoje tem um aumento de 300%, o que faz aumentar o preço que já chega a 20,00 o litro. Nós queremos saber onde está o nosso açaí", disse Marivaldo Ferreira.

Segundo relatou o autônomo, o açaí estaria sendo levado pelos atravessadores, mesmo na entressafra, diretamente para estados como Maranhão e Amapá onde fábricas de beneficiamento do produto foram instaladas.

Atravessamento do produto seria a principal causa para o aumento do preço, dizem comerciantes Foto: Celso Rodrigues

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