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À ESPERA

Vacinação em Belém depende de imunizantes; Pfizer chegou

Ontem, postos ficaram lotados com quem tem 38 e 39 anos. Prefeitura diz que novo cronograma depende do envio de mais imunizantes

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Imagem ilustrativa da notícia Vacinação em Belém depende de imunizantes; Pfizer chegou camera Durante a manhã, procura foi intensa, mas imunização ocorreu com tranquilidade | Irene Almeida

EXPECTATIVA PARA NOVAS VACINAS

De acordo com a Sesma, mais de 850 mil doses de vacina contra a covid-19 já foram aplicadas na população de Belém. Sendo que 242 mil pessoas já receberam a segunda dose da vacina e estão com a imunização completa. Nesta quarta-feira (30) a Sesma irá aguardar a chegada de novas doses de vacina para poder avançar com o plano de vacinação.

Novo lote de vacinas da Pfizer chega ao Brasil

Nova remessa com 528,840 mil doses de vacinas contra a covid-19 fabricadas pela Pfizer/BioNTech desembarcou no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), na noite desta terça-feira (29). A previsão da farmacêutica é a entrega de um total de três lotes nesta semana, com novos lotes também nos dias 30 de junho e 1º de julho, com 936 mil doses cada. Somadas às doses dos lotes anteriores, a Pfizer informou que mais de 15,4 milhões de doses terão sido entregues ao governo brasileiro até 1º de julho. Segundo a empresa, este é o 18º lote do imunizante entregue ao país. As doses fazem parte do contrato do Ministério da Saúde com a farmacêutica, que prevê a entrega de 100 milhões de doses até setembro. Outras 100 milhões de doses, fruto de uma segunda negociação, estão previstas para serem entregues até dezembro, totalizando 200 milhões de doses da Pfizer neste ano.

FILAS E TRANQUILIDADE

Em Belém, o calendário de vacinação contra a Covid-19 contemplou um novo grupo por faixa etária. Ontem (29), foi a vez das pessoas nascidas nos anos de 1982 e 1983 receberem a primeira dose do imunizante da Pfizer. Quem estava com a segunda dose da vacina AstraZeneca atrasada também pôde se vacinar em qualquer um dos 23 postos disponibilizados pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma).

No Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da Universidade Estadual do Pará (Uepa), a demanda maior foi para quem precisava tomar a primeira dose. Os voluntários adotaram a estratégia de fazer o preenchimento das carteiras de vacinação no espaço do ginásio e, posteriormente, organizar uma fila até as salas de vacinação, evitando que o público, principalmente de idosos, ficassem expostos diretamente ao sol aguardando pela sua vez.

“Hoje estou mais feliz por ter tido essa oportunidade de vacinar. Em casa, meus sogros também já tomaram as duas doses, então vamos ficando cada vez mais tranquilos e protegidos com relação a esses vírus. Era um momento muito esperado e eu achava que só conseguiria vacinar no final do ano, mas o Governo Estadual trabalhou rápido, o que possibilitou acelerar o calendário. Então, é um sentimento de muita felicidade mesmo”, disse o motorista Diego Gabriel, 38 anos.

O sentimento de felicidade e alívio foi o que o empresário Ronaldo Mineiro, 62, também sentiu ao completar o ciclo de vacinação com a segunda dose do imunizante AstraZeneca. Ele, que mora sozinho em casa, chegou a contrair a Covid-19 no ano passado, e lembra que foram dias difíceis enquanto todos os sintomas da doença se manifestavam em seu organismo. “Fiquei dez dias muito mal e perdi bastante peso por conta da doença. Consegui me recuperar e tomar as duas doses da vacina, algo que muita gente não está tendo ciência da importância que é. A vacina deve ser levada a sério e procurada por todos. Agradeço pela oportunidade de ter conseguido, e agora vou seguir a vida mais aliviado e sempre acreditando em Deus”, diz.

Na Sede do Cassazum, local que funciona um dos postos de vacinação da capital, o movimento de pessoas em busca da vacina também foi intenso durante toda manhã. Do lado de fora uma longa fila se formou, mas sem grandes demoras para o atendimento. No salão principal do espaço, outras pessoas também aguardavam pela tão esperada hora da aplicação do imunizante.

O microempresário Adriano Monteiro, 39, elogiou o atendimento do posto e ressaltou a importância de tentar manter o distanciamento entre as pessoas que aguardavam a vez na fila de entrada. “Em casa, faltava só eu tomar uma das doses, então ficamos bem mais tranquilos e aliviados também. Apesar do grande movimento consegui vacinar bem rapidinho e sem grandes transtornos. Mas é importante que os locais tentem organizar as filas, para que o distanciamento entre as pessoas que estão ansiosas, possam também garantir a segurança contra o vírus”, lembra.

A Casa de Plácido foi outro ponto que também recebeu um grande número de pessoas que buscavam se imunizar. Assim como nos dois locais anteriores visitados pela equipe de reportagem do DIÁRIO, a fila de espera andava bem rápido. Somente para esse ponto foram enviadas 840 doses de imunizantes que seriam aplicados ao longo do dia. “Graças a Deus o nosso posto está bem tranquilo e a vacinação ocorre da melhor forma possível. Com a ajuda dos militares, também estamos conseguindo organizar as filas, fazer o preenchimento dos cartões de vacina, além do apoio deles também na aplicação das doses. Estamos com uma equipe bem completa para atender a todos até o final do dia sem precisar pedir reforço”, afirmou a coordenadora do posto, enfermeira Daniela Maia.

TARDE

Ontem (29), foi o dia em que Neila Nazaré Barroso completou 38 anos de idade e ela recebeu o melhor presente que poderia: Tomou a 1ª dose da vacina contra a covid-19, no posto de vacinação que funciona na Escola de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará. Apesar do nervosismo e do medo de sofrer alguma reação pelo imunizante, ela não escondia a alegria pelo momento e pelo feito. “Eu aproveitei o intervalo do trabalho para vir aqui. A nossa família está toda com bastante expectativa. Tivemos de mandar o nosso pai para o interior para diminuir o risco dele estar em ambientes aglomerados. Ele já tomou as duas doses da vacina”, contou.

Em alguns locais, como o que funciona no clube Cassazum, no bairro do Marco, havia filas também no período da tarde, porém sem longo tempo de espera. O posto da Universidade Federal do Pará (UFPA) funcionou de forma bastante tranquila, inclusive sem filas durante a tarde.

A dona de casa Iris Celeste Nascimento nasceu em 1982 e foi até o posto de vacinação receber a 1ª dose da Pfizer. Não escondia a emoção por receber o imunizante. “A minha família é grande, todos moramos perto uns dos outros, mas desde que a pandemia começou que a gente não se reúne. Alguns tiveram a doença, mas, graças a Deus, sintomas leves”, relatou.

Ananindeua também aguarda envio de mais imunizantes

Ananindeua segue vacinando contra a Covid-19 apenas com a segunda dose da Astrazeneca e Coronavac. O cronograma e os pontos de vacinação são diferentes para cada uma das vacinas, mas o horário é o mesmo, das 08h às 13h. A Prefeitura alerta que a continuidade da vacinação depende da disponibilidade de doses, e que a relação completa com os pontos de aplicação da segunda e última dose do imunizante está publicada em suas redes sociais oficiais.

Na terça-feira (29), a vacinação com a primeira dose ocorreu para quem tinha 38 anos completos sem comorbidades. Ainda em relação a vacinação com a primeira dose do imunizante, devido à falta de vacinas suficientes o calendário está suspenso. A Secretaria Municipal de Saúde de Ananindeua (Sesau) destaca que continuidade da campanha ocorre sempre que novas doses são enviadas ao município.

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