A chegada de julho no Pará é sempre de frisson com o verão amazônico e a cultura local de viajar, nem que seja nos finais de semana. Se a pandemia atrapalha os planos de quem gosta de aproveitar outros estados e países, conhecer ou revisitar municípios paraenses pode ser uma boa opção para amenizar o estresse e voltar com a energia renovada.
A auxiliar de aeroporto Luise Lima decidiu conhecer Santarém, em uma viagem curta, de apenas três dias, mas que promete ser inesquecível. “Sempre tive muita vontade de viajar pra Santarém, conhecer mais o nosso Estado, nunca fui por lá”, justifica. “Falam que é o Caribe brasileiro, né? Além disso é uma viagem relativamente curta de avião, 50 minutos, então eu consigo ir num dia de manhã, aproveitar esse dia, e se eu voltar numa noite, consigo trabalhar depois”.
A viajante pretende visitar Alter do Chão, é claro. “O que eu puder, quero conhecer da região. Nosso Estado é muito rico, diverso, tem de tudo um pouco: praia de água doce, de água salgada, igarapé, rio, religião, além da parte de culinária também, que eu gosto muito”, lista. “É extremamente importante a gente valorizar o nosso turismo, fomentar a criação de postos de trabalho, o turismo é uma forma até de preservação da nossa natureza”.
A turismóloga Nayara Salgado foi quem ajudou Luise a planejar o roteiro regional. A especialista conta que os voos para Santarém têm saído lotados e que os preços para fazer turismo local estão um pouco mais baixos por causa da crise que o setor vive. “Criaram pacotes mais atraentes para atrair os turistas, inclusive das passagens aéreas. Encontrei ida e volta para Santarém por R$ 280 e com voos bons, em horário de dia e sem conexão”.
Os demais destinos paraenses também estão com uma boa demanda, ainda que as restrições por causa da Covid-19 continuem a exigir a atenção de todos. “O pessoal tem procurado o Marajó, Barcarena, cidades próximas que deem para ir na estrada”, cita. “As pessoas estão voltando a viajar, trabalhar e procurando roteiros de fim de semana, que possam aproveitar e não se expor muito. São lugares abertos, de fácil acesso, sem aglomeração porque ainda existe o medo, mas também essa saudade de viajar”.
Para o Marajó, a turismóloga destaca que o interesse também vem de turistas de lugares como São Paulo e Rio de Janeiro. “Querem saber como chega em Salvaterra e Soure, sobre a Praia do Pesqueiro, da Barra Velha”, conta. “Por lá, um passeio bem legal é o da fazenda de curtume, tem a produção do queijo, os barracões com carimbó, mesmo que ainda com restrições”.
Perto do centro de Belém, a turismóloga destaca que além de Mosqueiro, o Combu segue em alta, assim como Cotijuba e a Ilha das Onças, em Barcarena. “É o boom a Ilha das Onças, com restaurante, banho de rio, stand up paddle”, destaca. “A ilha do Combu está com a estrutura de embarque melhor e vale muito a pena conhecer (porto da Praça Princesa Isabel – R$ 10). Fiz um grupo com um pessoal de São Paulo que adorou o banho na beira do rio, na Prainha, onde tem um banco de areia, além de fazer trilha... são passeios de perto. Em Cotijuba, a praia do Vai Quem Quer também tem sido bem procurada (saída de Icoaraci)”. Para ajudar a definir o roteiro de verão, confira alguns destinos do Pará que valem a pena conhecer!
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