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Micro e pequenas empresas geram empregos na pandemia

Segundo o Sebrae, responsável pela assessoria de pequenos negócios no Estado, esses setores geraram em maio 15,5 mil novos postos de trabalho

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Imagem ilustrativa da notícia Micro e pequenas empresas geram empregos na pandemia camera Sara aproveitou seu conhecimento em comunicação e abriu a própria microempresa | Wagner Santana

Em meio à pandemia da Covid-19, as micro e pequenas empresas (MPE) do Pará geraram, em maio deste ano, 15,5 mil novos empregos, sendo o segundo Estado do Brasil, na proporção de número de habitantes, a criar vagas no mercado de trabalho nesses setores. O levantamento foi feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), baseado no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

De acordo com o Sebrae, a geração de empregos por parte das micro e pequenas empresas vai de encontro aos grandes empreendimentos, que faliram e demitiram funcionários. “Essa foi a grande realidade de grandes empresas de todos os ramos. Entretanto, nos nossos estudos de mercado, identificamos que esse funcionário que foi demitido usou os valores de suas indenizações e decidiu investir em algo, procurando se qualificar para isso”, disse Rubens Magno, diretor-presidente do Sebrae-PA.

Essa qualificação, ainda de acordo com Rubens Magno, é ofertada pelo Sebrae-PA nos variados setores econômicos, que além de ajudar as pessoas a empreender contribuiu para que gerassem empregos formais e prestadores de serviços. “O Sebrae é o maior especialista na formação de micro e pequenos empresários, há mais de 50 anos. Nossa capacitação habilita pessoas a se tornarem Microempreendedor Individual (MEI), que podem contratar até uma pessoa com carteira assinada, ou ampliar o empreendimento para criação de novos empregos”, completou.

Dessa forma, a qualificação estimula a determinação do futuro empreendedor a enfrentar e até mesmo saber usar os desafios, como o atual momento de pandemia da Covid-19, para se ter sucesso e assim gerar empregos. “O perfil desses micro e pequenos empreendedores é de pessoas que viram que nessa pandemia o consumo ainda existia e podiam lucrar. Por exemplo, mesmo nas fases de lockdown essas pessoas compravam comida, roupas e outras necessidades, então, houve pessoas que empreenderam e precisaram contratar pessoas para atender essa clientela”, enfatizou Rubens.

INICIATIVA

Foi nesse contexto que Sara Santos decidiu empreender no ramo da comunicação, após pedir demissão da empresa onde trabalhava. O medo havia sido o principal motivo para não tentar o negócio antes. “Eu tinha medo de entrar nas estatísticas de pessoas que tentam, mas entram em falência. Me qualifiquei pelo Sebrae, no curso “Aprendendo a empreender”, que me ajudou com questões administrativas, assim como a me orientar a como eu poderia ingressar nesse ramo”, explica Sara.

Qualificada, Sara abriu a própria agência, que funciona em sua residência e atende seus clientes de forma digital e on-line. O empreendimento a fez estar nas estatísticas favoráveis na geração de empregos entre as micro e pequenas empresas do Pará. “Sempre contrato pessoas para me auxiliarem para atender meus clientes”, completou a microempresária. “Quero expandir cada vez mais meu serviço, montar uma equipe maior e não parar por aí”.

Geração de empregos

Líder na geração de empregos na região Norte, o Pará dobrou a criação de novos postos de trabalho em maio. No mês de abril, o estado apresentou um saldo positivo de 4.318 vagas. No mês seguinte, houve um salto para 8.685 vagas, o que manteve o Pará na liderança folgada na geração de empregos com carteira assinada na região Norte e ratificou, novamente, uma recuperação do mercado de trabalho.

No acumulado do ano, o Estado criou 26.365 empregos num período de crise provocado pela pandemia do novo coronavírus. Em cinco meses houve 145.330 contratações e 118.965 desligamentos. Em todo o Norte, o saldo de novas vagas formais atingiu 54.480. Considerando o recorte entre junho de 2020 e maio de 2021 o total de novos contratos chega a 68.149 no Estado, mais que o dobro do Amazonas, o segundo no ranking do Norte com pouco mais de 33 mil vagas abertas.

Os dados constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Com este saldo mensal durante o mês de maio, o estoque de empregos formais, que correspondem aos vínculos ativos, no Estado chegou a 795.975, aumentando o número de pessoas empregadas em 8.685 em relação aos dados de abril.

Entre os setores de atividade econômica que registraram melhores resultados quanto ao nível de emprego estão o da construção, com 3.041 postos, uma variação positiva de 4,11% em comparação ao mês anterior, seguido de serviços (2.032 postos de trabalho abertos, comércio (1.619 vagas), indústria geral (1.221 postos) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (772 postos).

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