Depois de muito tempo, o caso do navio MV Haidar (de bandeira libanesa) ganha uma atualização prática desde que afundou no dia 6 de outubro de 2015. Naquele dia, ele transportava cinco mil bois vivos e 700 toneladas de óleo para a Venezuela. O naufrágio aconteceu no porto de Vila do Conde, em Barcarena, nordeste paraense, provocando impactos ambientais e sociais na comunidade.
Passado tanto tempo, finalmente se registram as primeiras ações para retirar a embarcação do fundo do mar. A primeira etapa do serviço de soltura da imensa embarcação foi realizada e comunicada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Com a estrutura descolada do fundo do rio, as próximas etapas de reflutuação do navio consistirão em: deslocar o navio cerca de 10 metros para retirar a embarcação das proximidades do píer, em seguida fazer a verticalização do navio e, por fim, o deslocamento final para posicioná-la.
Segundo o DNIT, o plano de controle ambiental para a flutuação da embarcação e segurança ambiental da operação precisou ser aprovado pela Semas, o que aconteceu no final de 2020, e foi autorizado pela Marinha em fevereiro desse ano.
A expectativa é que, com a retirada da estrutura do chamado “berço 302” do porto de Vila do Conde, seja possível ampliar a quantidade de embarcações que utilizam o local.
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