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Aumento de travessias em julho anima barqueiros

Procura pelas ilhas que cercam Belém, principalmente o Combu, tem sido grande neste mês, para a alegria de ribeirinhos que transportam passageiros diariamente em embarcações e garantem o sustento da família

Imagem ilustrativa da notícia Aumento de travessias em julho anima barqueiros camera A passagem de Belém para o Combu custa R$ 10. A movimentação dispara nos finais de semana | Wagner Almeida

O ponto de partida para o barqueiro Carlos Henrique Anunciação, 23, começar mais um dia de trabalho pode ser tanto em um dos 33 restaurantes da ilha do Combu, onde mora, quanto no porto na Praça Princesa Isabel, bairro da Condor, em Belém. É de lá que saem as embarcações que fazem a travessia de turistas e passageiros. Junto com Carlos trabalham outros dois rapazes. Os três são ribeirinhos e encontram nesta atividade marítima o sustento de suas famílias. “São 50 famílias envolvidas no transporte de visitantes, moradores e turistas. Estamos organizados em duas cooperativas e só podemos atuar se estivermos habilitados”, conta.

A ilha do Combu é, atualmente, um dos principais destinos para o turismo na capital paraense. Neste mês, o número de frequentadores do local aumentou em decorrência do período de férias escolares. As embarcações que fazem a travessia não têm horário regular de saída. Partem de um lado para outro conforme a demanda. Quando atingem a lotação máxima a viagem começa.

“A travessia é feita todos os dias, mas durante os dias de semana, que a demanda é menor, a gente trabalha numa escala de revezamento. Aos sábados e domingos que todo mundo precisa cumprir a jornada”, disse o barqueiro. A passagem custa R$ 10 e o passageiro escolhe em qual dos 33 restaurantes vai desembarcar.

No total, são duas cooperativas que se regularizaram para fazer o transporte de passageiros para a ilha do Combu. A Coopertrans tem o maior número de associados: 30, enquanto que a Coopermix tem 20 associados. “A gente ouve muito que a gente fatura, mas não é bem assim. As lanchas funcionam por gasolina e o combustível está cada vez mais caro. A gente também precisa tirar o salário das pessoas que trabalham conosco”, alega Carlos, sem detalhar números.

No Complexo do Ver-o-Peso, outras cooperativas também foram criadas para regularizar o transporte de pessoas entre Belém e Barcarena por meio de barcos e lanchas. Alan Rodrigues, 32, atua como marinheiro de convés há três meses e destacou que em julho a demanda de passageiros aumentou no trajeto entre as duas cidades. “Férias, não é? Não sei comparar contigo em relação a julho do ano passado porque eu não estava aqui. Mas este mês houve uma maior procura”, comentou o trabalhador.

Douglas Melo trabalha nas embarcações que fazem a linha Belém/Barcarena há 30 anos. Ele não sabe precisar quantos associados todas as cooperativas que fazem o serviço reúnem. “O nosso esquema aqui é que cada associado tem uma lancha e ele é o responsável pela embarcação. As equipes que trabalham com eles tratam de contratações diretamente com eles”, pontuou.

Barcarena é um dos destinos mais procurados neste mês de julho por causa de suas praias de água doce. A viagem custa R$ 12 e os barcos partem de hora em hora de dois trapiches instalados no Ver-o-Peso.

Terminal Hidroviário deve receber 65 mil passageiros

Mais de 50 mil usuários já passaram pelo Terminal Hidroviário de Belém nos dois primeiros fins de semana das férias escolares de julho. A expectativa é que cerca de 65 mil passageiros passem pelo local até o final do mês. Apesar da flexibilização de algumas atividades, pelo segundo ano consecutivo, este mês está sendo diferente devido à pandemia da Covid-19. Como forma de cumprir todos os protocolos de segurança, a Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH) pede prudência aos usuários que precisam viajar via Terminal para municípios do interior do Estado durante este período.

“Importante ressaltar que os protocolos de segurança contra a Covid-19 seguem os mesmos desde 2020. As pessoas precisam entender que ainda estamos em uma pandemia e devem seguir todos os protocolos de segurança”, frisa Abraão Benassuly, presidente da CPH.

De 1º a 21 de julho, o THB já registrou o fluxo de 51.714 usuários, além de 438 viagens, entre embarques e desembarques de passageiros. Os destinos mais procurados são Soure, Salvaterra, Ponta de Pedras e Camará, todos no arquipélago do Marajó. No ano passado, o THB registrou a presença de 49.916 usuários em julho. Foram 468 viagens no total, das quais 237 foram embarques e 231 foram desembarques.

SEGURANÇA

Como medida preventiva, a CPH reforçou os protocolos de segurança contra a Covid-19 no espaço disponibilizando álcool gel em todo o terminal, realizando serviço de aferição de temperatura por técnicos da Secretaria de Saúde Pública do Estado (Sespa), além de manter os avisos sonoros de alerta com orientações sobre a doença. Além disso, a CPH delimitou espaços de segurança entre as cadeiras dos salões e embarque e desembarque. Servidores da Companhia também fiscalizam o uso da máscara e o distanciamento de segurança, sobretudo durante embarque e desembarque de passageiros.

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