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PROTEÇÃO

Marituba é o único que vacina hoje na Grande Belém

O objetivo é atender o público com idade entre 12 e 17 anos, durante a semana

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Imagem ilustrativa da notícia Marituba é o único que vacina hoje na Grande Belém camera João Gomes/Comus

A vacinação contra a Covid-19 segue a todo o vapor pelo Pará. A população paraense deve ficar atenta ao calendário vacinal de cada município. O mais importante é garantir a imunização e não correr o risco de pegar a doença.

A Prefeitura de Marituba, na Região Metropolitana de Belém, divulgou o calendário de vacina para esta semana. O objetivo é garantir a proteção de jovens com idade entre 12 e 17 anos até a próxima sexta-feira (11).

Além desse público, nesta segunda-feira (6) são esperadas pessoas com idade a partir de 18 anos que ainda não tomaram a primeira dose do imunizante e o público que já alcançou a data para receber a segunda dose da vacina.

Confira o calendário completo:

Belém e Ananindeua

De acordo com nota divulgada pela Prefeitura Municipal de Belém ainda no sábado (04), a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) informou que a vacinação contra a Covid-19 em Belém será retomada após o dia 7 de setembro, feriado da Independência do Brasil. O calendário deve ser retomado na quarta-feira (8), mediante o repasse de novas doses ao município. As longas filas formadas em frente a dois postos de vacinação contra a Covid-19 em Belém deixaram evidente a adesão da população ao chamado para receber a segunda dose do imunizante.

Ao longo do sábado (04), foram vacinadas com a segunda dose da Pfizer as pessoas nascidas entre os anos de 1962 e 1978 e que tinham recebido a primeira dose até o dia 30 de junho, e também com a segunda dose da AstraZeneca as pessoas nascidas entre 1976 e 1978, que também tinham recebido a primeira dose até 30 de junho.

A movimentação de pessoas em frente ao Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade do Estado do Pará (CCBS-Uepa) já era grande antes mesmo do início da vacinação, iniciada às 9h em ponto. Entre os que aguardavam pela chamada à imunização, o que imperava era o alívio pela oportunidade de completar o esquema de vacinação.

O motivo da alegria estampada no rosto do comerciante José Alex da Silva Lobo, 45 anos, era o pequeno Davi José, de 10 meses, que o acompanhou na vacinação. Com a segunda dose da vacina garantida, o sentimento deixado é o de maior tranquilidade em relação à saúde não apenas dele, mas também do filho pequeno e demais familiares. “Eu esperei muito por essa vacina, então eu estou muito alegre mesmo. Agora a sensação é de estar mais protegido e mais tranquilo também”, comentou. “Eu sempre me preocupei muito com ele (o pequeno Davi José), sempre tomamos todos os cuidados e, agora, com a segunda dose a proteção é maior”.

Foi também com o pensamento centrado na família que o motorista de cargas pesadas Ronaldo José Monteiro da Silva, 58 anos, recebeu a segunda dose do imunizante. Ele conta que a família é muito grande e desde que a pandemia teve início eles não conseguem se reunir. Para se proteger contra a Covid, o contato até hoje tem sido mediado pelas ligações de vídeo. “A minha família é muito grande e acaba que ficamos distante um do outro para se prevenir mesmo”, considera. “A gente continua mantendo todos os cuidados. Quando eu chego da rua, entro pelo corredor lateral de casa e a minha mulher já deixa uma roupa esperando para eu trocar. Como a gente vem da rua, a gente nunca sabe se está levando o vírus para dentro de casa”.

Com a segunda dose da vacina, José Monteiro considera que a sensação será de mais tranquilidade, mas reforça que não pretende relaxar nos cuidados. “Eu perdi muita gente da minha família para essa doença, a minha sogra, a minha cunhada, o meu cunhado. Só a gente sabe a dor que é perder alguém querido para essa doença. Por isso eu não relaxo nos cuidados, quem dera todo mundo pensasse assim”.

Outro ponto movimentado na manhã de sábado foi o Clube Cassazum, na avenida Duque de Caxias, onde uma grande fila também se formou. Apesar da grande movimentação, o processo de vacinação seguia célere. Sem se preocupar em aguardar alguns minutos, o motorista Pedro Barbosa, 50 anos, comemorava o recebimento da segunda dose do imunizante. “Estou muito feliz. Estava esperando por esse momento porque só com essa segunda dose que a gente fica protegido. Agora dá para ficar mais tranquilo”.

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