O atual cenário com relação ao consumo de peixes em Belém e pelo interior do Estado, tem diminuído a venda de pescados, tendo em vista que a maioria dos paraenses estão com medo da Síndrome de Haff, mais conhecida com a "doença da urina preta".

Para esclarecer o assunto, a Prefeitura de Belém, através da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), informou que não há nenhum caso confirmado da síndrome de Haff na cidade. Não tendo, assim, orientação para indicar restrições ao consumo de pescado na capital.

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Na última quarta-feira (15) a Divisão de Vigilância Epidemiológica e o Centro Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Belém receberam a informação sobre três casos suspeitos da Síndrome de Haff. Dois pacientes estavam internados em diferentes hospitais da rede privada e o terceiro internado em hospital da rede pública de Belém.

A equipe de técnicos da Sesma iniciou a investigação dos casos e constatou que apenas o paciente internado no hospital da rede pública apresentou quadro clínico e história epidemiológica compatíveis com os critérios para o diagnóstico da doença de Haff. 

Os dois outros pacientes tiveram diagnóstico médico sugestivo da doença, contudo, não apresentaram todos os critérios clínicos que definem a doença. Ainda assim, todas as amostras biológicas foram enviadas ao Laboratório Central do Estado (Lacen), que ainda não emitiu os resultados.

A Sesma reitera que continua acompanhando todos os casos notificados, bem como os familiares que relataram ingestão de pescado. Nenhum deles apresentou qualquer sinal ou sintoma da doença de Haff até o momento. 

O Departamento de Vigilância à Saúde notificou os casos ao Departamento de Vigilância Sanitária, que realizou a investigação nos estabelecimentos comerciais, com a vistoria e coleta de material para análise no Lacen.

Até o momento, não foi detectado nenhum indicativo que sugira a necessidade de restrição ao consumo de pescados em Belém. A Sesma reforça, ainda, que mantém a vigilância da doença de Haff na capital. 

Apesar da preocupação da população, a Sesma reforça, ainda, que mantém a vigilância da doença de Haff na capital. Foto: Reprodução

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