Já são três dias que moradores que aguardam a liberação dos apartamentos do residencial "Viver Pratinha", no bairro da Pratinha, em Belém, manifestam pela liberação das moradias. As famílias reclamam da demora na entrega das unidades.
O Conjunto Habitacional Viver Pratinha fica localizado na Rodovia Arthur Bernardes, em Icoaraci. O grupo pede pela entrega desde a última quarta-feira (22). As obras foram iniciadas há quase 12 anos e continuam inacabadas, argumentam os moradores que afirmam ainda que os apartamentos, quase prontos, sofrem com a depredação e o furto de portas, janelas e fiações.
Na manhã desta sexta-feira (24) a movimentação no local é intensa. Equipes da Guarda Municipal de Belém (GMB) foi acionada e está no local para conversar com os presentes.
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O DOL solicitou um posicionamento da Prefeitura Municipal de Belém e aguarda um retorno.
Em nota encaminhada ontem (23), a Caixa informou que está ciente dos fatos e adiantou que o contrato com construtora responsável pela obra está suspendo.
LEIA NA ÍNTEGRA:
"A CAIXA informa que o empreendimento Viver Pratinha, contratado no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida – FAR, localizado na cidade de Belém (PA), foi ocupado irregularmente na data de ontem [22], tendo sido adotadas as medidas cabíveis para a reintegração de posse das unidades.
O banco esclarece que está em processo de rescisão contratual com a construtora Polienge, responsável pela obra e, mediante desocupação das unidades, dará prosseguimento aos trâmites necessários para substituição da empresa e conclusão das obras, à luz das regras do Programa".
Entenda
Pessoas em situação de vulnerabilidade social, aguardam a conclusão das obras e a entrega dos apartamentos do conjunto Viver Pratinha. O grupo realizou um protesto na última quarta-feira (22), onde ocupou a via principal e grande parte dos apartamentos. Na ocasião a Polícia Militar e Guarda Municipal acompanharam as manifestações, que aconteceram de forma pacífica.
Os apartamentos já foram ocupados em pelo menos outras duas manifestações realizadas neste ano. A última ocupação no residencial havia sido realizada em janeiro desse ano, quando representantes de movimentos populares foram recebidos na Secretaria Municipal de Habitação.
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