Atendendo novos grupos e fazendo o reforço da terceira dose em outros, a Prefeitura de Belém suspende a vacinação contra a covid-19, neste feriado de Nossa Senhora Aparecida (12).
Na quarta-feira (13), a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) fará uma repescagem com a vacina Coronavac para nascidos até 1993 que ainda não receberam a primeira dose. Todos aqueles que estiverem com a segunda dose desta vacina atrasada ou agendada para outra data também poderão ser vacinados nesse dia. Já na quinta-feira (14), haverá nova repescagem com a vacina Coronavac, desta vez para todos os nascidos de 1994 a 2003 que ainda não receberam a primeira dose. Todos aqueles que estiverem com a segunda dose desse imunizante atrasada ou agendada para outra data também poderão ser vacinados. Na sexta-feira (15) será aplicada a segunda dose da vacina Pfizer para as pessoas nascidas em 1993 e 1994. No sábado (16), a Sesma aplicará a dose de reforço (terceira dose) para os trabalhadores da saúde vacinados com a segunda dose até abril.
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Nesta segunda-feira (11), a Sesma, retomou o calendário de vacinação com a dose de reforço (terceira dose) em pessoas com alto grau de imunossupressão, ou seja, aquelas que têm o sistema imunológico debilitado por uso de medicamentos ou por causa de alguma doença crônica ou congênita.
A procura pela vacina, no entanto, foi baixa nos pontos de vacinação. Um dos locais que geralmente é bastante procurado pelos usuários, o Cassazum, no bairro do Marco, ficou praticamente sem demanda, com usuários chegando em horários espaçados. Na lateral do prédio não havia filas, e no interior, somente os voluntários de saúde aguardando a chegada da população. O transplantado de fígado, Maurivan Facchin, de 56 anos, disse ter ficado surpreso com o cenário. “Cheguei aqui e não encontrei ninguém. Fui logo sendo atendido, totalmente diferente daquele sufoco da primeira vez. Acho que o feriado ajudou a dispersar as pessoas, por outro lado, elas não sabem o que estão perdendo e deveriam se conscientizar de fazer a sua parte para acabarmos com essa pandemia”.
No bairro do Guamá, no Espaço Mirante do Rio, na Universidade Federal do Pará (UFPA), a situação se repetia. Segundo informações da equipe de enfermagem, no período de uma hora de atendimento, somente seis usuários foram ao local. Próximo dali, na Igreja do Evangelho Quadrangular, na rua Barão de Igarapé-Miri, o fluxo também era baixo. O aposentado Raimundo Lima, de 74 anos, contou que imaginava que estaria tranquilo. “Moro aqui perto e o atendimento sempre foi muito bom, então imaginei que estaria mais calmo hoje”.
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