plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 25°
cotação atual R$


home
NO PARÁ

Casos e mortes caem quase 100% nos últimos meses 

Em março passado o número de casos registrados de Covid-19 no Estado era de 68.746 com 2.464 óbitos, números que caíram para 3.485 casos e 45 óbitos no mês passado

Imagem ilustrativa da notícia Casos e mortes caem quase 100% nos últimos meses  camera O Pará enfrentou duas ondas de aumento nas mortes desde o ano passado. | Freepik

De março a setembro deste ano a queda no número de casos confirmados e óbitos por Covid-19 no Estado foi de quase 100%, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Em março passado o número de casos registrados era de 68.746 com 2.464 óbitos, números que caíram para 3.485 casos (-94,93%) e 45 óbitos (-98,17%) no mês passado.

O Estado enfrentou duas ondas de aumento nas mortes desde o ano passado. A de 2021, cujo pico foi registrado em março deste ano, foi considerada a mais letal. Mas passados 9 meses do início da vacinação no Pará, os números mostram o sucesso da imunização, estabilização e queda de casos confirmados e mortes. De acordo com o vacinômetro da Sespa, até ontem, 5.003.029 pessoas (44,83%) haviam tomado a primeira dose da vacina no Estado; e outras 3.379.606 (30,28%) haviam fechado o ciclo recebendo a segunda dose ou a dose única da Jansen.

“Para conseguirmos controlar a pandemia é fundamental atingirmos a imunidade completa, ou seja, as duas doses das vacinas disponíveis”, aponta Irna Carla do Rosário Carneiro, professora de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Universidade Federal do Pará (UFPA). Portanto, recomenda a especialista, as pessoas precisam comparecer aos postos de vacinação para realizar a principal medida para atingir a proteção individual e coletiva contra a Covid-19.

Irna Carla do Rosário Carneiro
📷 Irna Carla do Rosário Carneiro |Divulgação

Ela aponta para outra questão importante: a terceira dose da vacina em idosos, imunossuprimidos e profissionais de saúde. “Essa etapa está acontecendo para evitar que a circulação da variante delta impacte estes grupos populacionais. Apenas a vacinação completa salva vidas contra a Covid-19”, reforça.

Irna lembra que o retardo no início da estratégia vacinal no Brasil somada com a baixa adesão às medidas eficazes de distanciamento social e uso obrigatório de máscaras em locais públicos foram os fatores responsáveis pela elevada mortalidade da Covid 19 no país.

“É preciso entender que ainda estamos dentro do cenário pandêmico e que o vírus e suas variantes ainda estão circulando. Hoje, felizmente estamos em um momento de menor taxa de transmissão do SARS-Cov-2. Entretanto, devemos manter as medidas sanitárias em locais fechados e a adesão à estratégia vacinal”.

A expectativa principal para 2022 é que a vacinação alcance toda a população, incluindo jovens e crianças. “Provavelmente iremos coabitar com este vírus assim como já o fazemos com muitos outros vírus respiratórios, como o da gripe, sendo necessário a manutenção de um calendário vacinal adequado com estas plataformas vacinais já existentes, e outras que já estão em estudo”, diz a especialista, que espera também o desenvolvimento de novos medicamentos antivirais com eficácia comprovada para tratamento específico e eficaz da infecção viral.

 Andréa Cristina Beltrão Ferreira
📷 Andréa Cristina Beltrão Ferreira |Divulgação

A médica infectologista Andréa Cristina Beltrão Ferreira, que atua no controle de infecção hospitalar do Hospital Metropolitano e do Hospital Guadalupe, avalia que com o avanço da vacinação e a redução do número de casos e de óbitos o risco de transmissão está baixo, mas ainda não é o momento de retirar máscaras, principalmente em locais com aglomeração.

“O uso de álcool é uma prática que deve ficar e virar um hábito, pois não é sempre que temos uma pia por perto para lavar as mãos e existem outros micro-organismos também perigosos além do coronavírus”, ressalta.

Casos e mortes caem quase 100% nos últimos meses 
📷 |

O fato é que o comportamento de boa parte da população nessa retomada da vida normal, colocando a vida social como prioritária, como se ainda não houvesse um vírus circulando, é algo que ainda preocupa. “Recomendo que todos se vacinem, mantenham o uso do álcool em gel e máscara, vivendo a vida com alegria, amor, se colocando no lugar do outro, sempre ajudando o próximo”.

Em relação às novas variantes do vírus, Andréa alerta que elas estarão sempre circulando, “porém, a vacina já mostrou que protege”. Infelizmente os mais idosos e imunodeprimidos, aponta, não conseguem formar adequadamente anticorpos e têm mais risco de adoecer. “É preciso ter cuidado redobrado com os idosos. É possível que seja necessário calendário de vacinação todo o ano”.

Casos e mortes caem quase 100% nos últimos meses 
📷 |
VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Notícias Pará

Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

Últimas Notícias