aEstefany Araújo Evangelista, que nasceu no último dia 15 de novembro na maternidade da Fundação Santa Casa do Pará, em Belém pesando 7.038 Kg e medindo 61 cm, recebeu alta nesta sexta-feira (10), do hospital. Seus pais, o casal de agricultores Francilene do Espírito Santo Araújo e Paulo César Santana Evangelista, estavam felizes em levar a filha para a localidade onde residem no município de Acará, no nordeste do estado.
A bebê chegou ao mundo após uma gestação de nove meses. Estefany é a primeira filha de Francilene. A criança é um dos maiores bebês em registro no Brasil, nas últimas décadas. A médica pediatra e neonatologista Vilma Hutim diz que o peso normal de um bebê gira em torno de 2,500kg a 3,999Kg. Acima de 4kg já é tratado como um bebê GIG (recém-nascido cujo peso de nascimento é superior ao de 90% dos recém-nascidos com a mesma idade gestacional).
Paulo César Santana Evangelista, pai de Estefany, diz que a comunidade onde moram está esperando por ela. “A felicidade é grande, o maior presente de Natal que já recebi. A nossa família estava esperando um presente grande, mas não tão grande, né! Tenho que só agradecer a Deus em primeiro lugar, a minha família que está nos apoiando e a equipe de profissionais da Santa Casa que nos atendeu muito bem e não deixou nada faltar”, relata Paulo muito feliz pela alta da filha.
A mãe da bebê, Estefany, Francilene Araújo, era só emoção falou da gratidão no cuidado consigo e com a filha durante a sua estada no hospital. Agradeceu o apoio das médicas e enfermeiras e diz que vai amamentar até quando a criança precisar, além de complementar essa alimentação. A família recebeu uma série de presentes, entre as quais roupinhas, fraldas e alimentos.
A médica pediatra neonatologista da Fundação Santa Casa, Olívia Mota, disse que Estefany, após seu nascimento, precisou ir para uma Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) por ser uma bebê muito grande e com risco de fazer hipoglicemia, e se cansou quando nasceu.
Olivia Mota diz ainda que durante a gestação, a mãe desenvolveu o diabetes gestacional. “E as mães que têm diabetes gestacional dão à luz a crianças muito grandes, normalmente são bebês maiores que quatro quilos, e não tão grandes quanto a nossa Estefany, que surpreendeu pelo peso que nasceu. Uma das prováveis causas dela ter nascido tão grande foi a diabetes gestacional da mãe”.
A médica Norma Assunção, diretora técnica Assistencial da Fundação Santa Casa, esteve presente na alta da criança. Ela relatou que deve entrar em contato com a direção da Unidade de Saúde do Acará, que atende os moradores da comunidade, onde vivem os pais da bebê, para que a equipe da Unidade possa acompanhar os primeiros meses de vida de Estefany.
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