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Veja 19 dicas para fazer seu dinheiro render mais

O Diário ouviu dois especialistas, que deram dicas tanto para o dia a dia como para quem pretende investir algum recurso. Confira!

Imagem ilustrativa da notícia Veja 19 dicas para fazer seu dinheiro render mais camera Ter um bom planejamento é fundamental para manter as contas em dia | Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Na virada do ano, um dos principais desejos para iniciar o novo ciclo é ter uma estabilidade financeira. Para isso, alguns recorrem inclusive ao uso das cores amarelo e dourado, ou a simpatias. Contudo, para além das crenças, é importante montar e executar um bom planejamento financeiro para o dinheiro render mais. O DIÁRIO ouviu dois educadores financeiros, que trouxeram dicas valiosas sobre investimento e poupança.

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A educadora financeira Ana Ferrari diz que o principal fator é ter um entendimento do seu orçamento doméstico, visto que muitas pessoas ainda não têm esse controle financeiro. Para isso, vale apostar em ferramentas como aplicativos de celular, planilhas ou o tradicional caderninho de anotações. “O importante é ter o domínio financeiro e não confiar apenas na memória. Além disso, atentar para o padrão de vida e contar com a ajuda dos familiares para poupar também fazem parte da responsabilidade com o dinheiro”, destaca.

INVESTIMENTO

O economista e analista de investimentos Henrique Mascarenhas diz que, ao se falar em investimentos é importante entender a realidade do mercado, ter objetivos, levar em consideração a liquidez e os riscos, o que é possível conseguir, e ter conhecimento suficiente para escolher os instrumentos mais adequados ao seu perfil. Para isso, o mercado dispõe de diferentes tipos. A caderneta de poupança, por exemplo, é a modalidade mais conhecida e com baixo risco, no entanto, seus rendimentos podem não
ser tão interessantes.

O tesouro direto, por sua vez, consiste na compra de títulos públicos emitidos pelo governo federal e são oferecidos com diferentes prazos e rentabilidades, além de exigirem um baixo aporte inicial. Também oferecem a possibilidade de escolher entre pré-fixados (quando a taxa de retorno é definida no momento da aplicação) ou pós-fixados (quando os lucros dependem do desempenho do indicador ao fim do prazo de resgate). Já o CDB (Certificado de Depósito Bancário) é emitido por instituições financeiras privadas e costumam garantir resultados melhores que os da poupança. E as Letras de Crédito – LCI e LCA – títulos que geram bons retornos, são isentas de cobrança do Imposto de Renda e recomendados para quem tem planos a médio e longo prazo. Confira as dicas dos especialistas para fazer o dinheiro render mais.

Confira as dicas

Orientações de Ana Ferrari

1 - Saiba quanto ganha: Tenha o entendimento de que há o salário bruto e o líquido e pense nas contas com base na receita líquida, que já vem com as deduções fiscais, desconto de vale transporte, alimentação, plano de saúde, etc.

2 - Respeite seu padrão de vida: É fundamental observar como se está inserido no mercado, na relação com os amigos e seus diferentes padrões de vida, que mudam de pessoa para pessoa. Respeite o seu. Muitas pessoas querem ter um padrão que não condiz com sua
realidade financeira.

3 - Avalie seus gastos: Analise a real necessidade de um bem e suas despesas. Um carro, por exemplo, é item de necessidade para muitas pessoas, e não acessório de luxo. Mas traz junto despesas. Opte por um automóvel que esteja dentro do seu padrão de vida, que gere conforto e que fique dentro do
orçamento doméstico.

4 - Faça um ranqueamento das despesas: Verifique a ordem de prioridades e o que é essencial, de fato, como aluguel, alimentação, energia, água, gás, internet, plano de saúde, dentre outros. Escolha junto com a família de acordo com cada necessidade. Vale apostar em, de repente, fazer trocas temporárias, como mudar para planos mais baratos e que farão a diferença na parte salarial.

5 - Evite gastar com pequenos valores: Veja toda a sua receita, deduza as despesas e tente fazer sobrar. Empenhe-se em gastar menos e se policie com as compras de pequeno valor, mas que no fim do mês, viram um montante. Gastos com lanche ou transporte por aplicativo são alguns exemplos de que, de pouquinho em pouquinho, geram uma grande despesa.

6 - Atente para a situação de endividamento: Se está endividado ou em uma situação econômica crítica, anote no papel todas as dívidas de valor (casa, carro, plano de saúde, etc.) e tente cortar os gastos supérfluos. Substitua itens mais caros pelos mais baratos, por exemplo, no supermercado, ou faça compras em menor quantidade, levando
somente o necessário.

7 - Tenha disciplina: Estabeleça um sonho e uma data. Os sonhos não devem ficar somente na ficção. Devem ser colocados como meta para virar um plano de ação. E para isso precisa de disciplina, orçamento controlado, reuniões com a família (com quem participa financeiramente ou não).

8 - Conte com a ajuda de todos: Trate o dinheiro de forma significativa dentro da família. Isso vale para as crianças e os desempregados, ou seja, de todos os envolvidos. Se alguém não consegue ajudar com a entrada de dinheiro para a família, pode economizar com o uso de energia elétrica ou evitar o desperdício de comida.

9 - Crie o hábito de negociar: Geralmente, o brasileiro fica com vergonha de negociar algum item por vergonha ou porque acha que apenas 5% de desconto é pouco. No entanto, dentro de um ano, se for somar as compras com desconto, vai perceber que a redução é extremamente significativa.

10 - Nunca compre de imediato: Pense em prazos e precifique sempre. Tenha um plano de investimento para conquistar seus sonhos e estabeleça metas a serem conquistadas a curto (até 12 meses), médio (de 1 a 10 anos) e longo (acima de 10 anos) prazos. Se deseja algo a curto prazo, como comprar uma televisão, divida o valor por doze para saber quanto poderá pagar mensalmente.

Orientações de Henrique Mascarenhas

11 - Invista em conhecimento: Ter experiência de mercado é fundamental para ajudar nos objetivos que se deseja alcançar. Além de evitar estresse, ajuda a pessoa a focar no que importa e a ter autonomia para decidir.

12 - Respeite e seja fiel ao seu momento de vida e perfil: Questione se este é realmente o momento certo para investir e se ainda está com dívidas a pagar. Crie o hábito de poupar para casos de emergência e, após isso, comece a pensar no futuro, respeitando o seu tipo de perfil. Quem é mais conservador prefere investir em opções que ofereçam baixo risco; o investidor moderado tem um pouco mais de conhecimento sobre o mercado e está no processo para fazer o seu patrimônio crescer. E o arrojado, que está mais aberto para investir na bolsa de valores, costuma ser mais experiente e não se abala facilmente por
eventuais perdas.

13 - Foque no que realmente importa: Entenda seus objetivos, prioridades e se o mercado financeiro consegue lhe ajudar. Busque saber qual o seu limite e potencial, atrelado ao conhecimento que detém sobre o mercado.

14 - Diversifique seus investimentos: Invista em diversas empresas e títulos diferentes. Isso ajuda a reduzir o risco de perdas, além da possibilidade de ganhar em vários instrumentos de mercado. Tenha humildade também para reconhecer que o futuro é incerto e complexo.

15 - Investimento em renda fixa: São instrumentos públicos e privados com menos riscos, com variedades de taxa atrelada à Selic ou pré-fixadas, além de possuírem entradas baixas de investimento. Por quantidade de produtos, variam de R$ 1, R$ 10, R$ 30 ou R$ 100. Há ainda a possibilidade de contas em bancos digitais, que rendem automaticamente
o seu dinheiro.

16 - Investimento em renda variável: Possibilita a geração de valor a longo prazo. Mas é importante conhecer antecipadamente como funciona e perder o medo ao investir em fundos de investimentos ou bolsa de valores. Também possibilita começar com títulos de valores baixos como
R$ 1 ou R$ 10.

17 - Cuidado com investimentos que prometem alto potencial de retorno: Se tiver risco, coloque uma parcela menor do patrimônio e tenha cuidado ao concentrar em uma só modalidade. Diversifique. Investir parcelas menores talvez seja interessante e facilita o controle caso algo dê errado.

18 - Entenda o mercado: Muitas vezes, em momentos difíceis, parece que estamos perdendo. Para quem investe, deve se acostumar com sentimentos negativos das oscilações de mercado, sobretudo, a longo prazo. Entenda que é um ciclo e que vai passar. O mercado funciona como uma maratona e não uma corrida de 100 metros. Haverá, portanto, momentos bons e ruins.

19 - Tudo demanda tempo: Compreenda que tudo demanda de um tempo para ganhar maturidade e se consolidar. Com seus investimentos não será diferente. Regue com carinho, tenha paciência e entenda que não se consegue retorno da noite para o dia.

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