A maioria dos principais produtos alimentícios da ceia do Réveillon sofreu alta nos preços em comparação ao mesmo período do ano passado. A mudança varia de 0,5% até 56,39% em 2021, segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA).
Apesar da alteração, quem aproveitou a tranquilidade do movimento em um supermercado no bairro do Marco, em Belém, na tarde de ontem (27), não abriu mão de garantir os itens que podem trazer “sorte” para o novo ano que vai chegar. “Não pode faltar um bom pernil, dizem que dá sorte. Vou fazer também uma salada e encher a mesa com frutas. Estou levando maçã, frutas cristalizadas, lentilhas, nozes, uva... Realmente, o preço está bem mais pesado, houve um aumento muito grande”, disse Ana Ramos, de 59 anos, contadora.
De acordo com a pesquisa do Dieese/PA, o pernil que Ana levou, por exemplo, aumentou, em média, 11,46% em comparação ao Réveillon de 2020. Entre outras proteínas importantes na ceia de virada de ano que ficaram mais caras estão o bacalhau, chester, frango resfriado e peru. As frutas, como as cristalizadas, nozes e castanhas também estão entre as que mais encareceram ao longo do último ano.
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Os amigos Eliana Correa, de 57, e Reginaldo Brito, de 62 anos, aproveitaram a segunda-feira para pesquisar os preços e constataram que ainda é a melhor opção, já que de um supermercado para outro os valores e opções são diferentes. No entanto, os itens são comuns quando se trata de garantir uma boa ceia na hora de confraternizar com família e amigos.
“Alguns supermercados têm mais variedades de produtos que outros. Mas o que não pode faltar é o porco, uma tradição e uma comida muito saborosa. Tem o frango também que é uma boa opção. Como é só uma vez por ano...a gente vai fazer esse esforço”, garante o aposentado.
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