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FEMINICÍDIO

Preso mata esposa enforcada durante visita íntima em SP

Ele ainda bateu com a cabeça da vítima no chão diversas vezes e alegou que a mulher estaria se prostituindo.

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Imagem ilustrativa da notícia Preso mata esposa enforcada durante visita íntima em SP camera O suspeito foi algemado e autuado em flagrante pelo crime de homicídio doloso qualificado | Reprodução

O volume de assassinato de mulheres relacionado a questões de gênero, registrado pela imprensa, tem se mostrado intenso e assustador. Os números de 2020 apontam 1.350 casos, ou seja, uma vítima a cada seis horas e meia , segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Não raro esses homicídios ocorrem dentro de casa, geralmente, antecedido por violência doméstica. No entanto, neste fim de semana, uma mulher foi morta ao ter ido ao encontro do seu companheiro, que está cumprindo pena dentro de um presídio estadual.

Os jornalista registraram um caso de feminicídio ocorrido no último domingo (13), no interior da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, em São Paulo. Segundo dados das investigações, um detento é acusado de matar a própria esposa durante uma visita íntima.

De acordo com informações do Boletim de Ocorrência feito junto à Polícia Civil paulista, agentes penitenciários foram acionados para abrir uma cela do pavilhão 3. Os funcionários acreditavam que seria uma emergência médica, mas foram informados de que um detento havia agredido a companheira.

Segundo outros presos, a vítima foi morta por enforcamento. O detento também bateu com a cabeça da mulher “várias vezes no piso da cela”.

O suspeito foi algemado e autuado em flagrante pelo crime de homicídio doloso qualificado – contra a mulher por razões da condição de sexo feminino (feminicídio).

Veja também:

O detento foi transferido para a Penitenciária 1 “Zwinglio Ferreira”, também em Presidente Venceslau, onde foi encarcerado em cela própria. Interrogado no local, o acusado revelou que cometeu o crime “porque ela estaria se prostituindo”.

O prisioneiro vai aguardar na P1 o pronunciamento judicial por se tratar de crime inafiançável, bem como por ser “preso com extensa ficha policial que cumpre pena no sistema prisional”.

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