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COMÉRCIO

Municípios têm economia afetada sem festa de Carnaval

Sindicato está fazendo um levantamento sobre os impactos no Estado dos cancelamentos, principalmente em cidades onde a folia é tradicional

Imagem ilustrativa da notícia Municípios têm economia afetada sem festa de Carnaval camera O Carnaval de Vigia movimenta a cidade e chega a reunir mais de 150 mil pessoas | Celso Rodrigues / Diário do Pará

No interior do Pará, o Carnaval também é uma festa popular e tradicional, que atrai turistas e movimenta o comércio. Os municípios de Vigia de Nazaré e Curuçá, por exemplo, reúnem milhares de pessoas nas avenidas da folia todos os anos, exceto nos dois últimos. Devido ao reflexo que a pandemia da Covid-19 ainda tem causado no mundo, diversas prefeituras de municípios do estado anunciaram o cancelamento das festas deste ano.

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Assim, o setor turístico vê esse momento como preocupação para os negócios. O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Pará (SHRBS) está realizando uma pesquisa - em processo de finalização - para mensurar as perdas do cancelamento das folias em todo o Estado. Segundo o assessor jurídico do SHRBS, Fernando Soares, é possível afirmar, com base nos dados preliminares, que o impacto é negativo pelo segundo ano seguido. “As pessoas imaginam que estamos em plena recuperação econômica nesse período, mas não. Estamos engatinhando para tentar se levantar”, destaca.

Entre os municípios com maior impacto está Vigia de Nazaré, nordeste do Pará. Os blocos “Virgienses” e “Cabrasurdos” são os mais conhecidos, e a folia de momo por lá já chegou a reunir mais de 150 mil pessoas.

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Quem vai sofrer com a falta dos festejos também são os comerciantes de Curuçá, região conhecida pelo bloco do Pretinhos do Mangue, assim como Cametá, famosa pelas fortes contribuições culturais de negras/negros/indígenas. “Os locais citados têm uma particularidade, pois não são regiões consideradas praianas e usam o Carnaval como motor econômico”, ressaltou Fernando. “Diferente de municípios como Salinas, Marudá, Algodoal, Alter do Chão, entre outros, que consegue atrair turistas, mesmo sem as festas, por conta das belas praias”, detalhou.

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PERDAS

Esta realidade é traçada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que prevê um recuo de 33,7% no carnaval de 2022, se comparado ao mesmo período em 2019. Porém, a CNC prevê uma projeção de R$ 6,45 bilhões, um avanço de 21% no comparativo com o período de festas de 2021.

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