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CARNAVAL

Roteiro para curtir os dias de folia

O Pará oferece várias opções de lugares para curtir nestes dias de folga do Carnaval. Sem a folia, o visitante pode aproveitar sobretudo as praias e balneários. Confira o roteiro e bom passeio!

Com várias praias e balneários no Pará, a folia de momo pode nem fazer falta para muita gente que pretende pegar a estrada durante o Carnaval deste ano. Como já vem sendo anunciado pelas prefeituras desde o final do ano passado, a programação com desfiles de escolas de samba e arrastões de blocos está cancelada nas principais cidades paraenses.

No entanto, o momento pode ser oportuno para quem quer conhecer um pouco das muitas belezas do Estado. É importante completar o esquema vacinal antes de viajar, assim o lazer será mais seguro para todo mundo.

A praia de Ajuruteua
📷 A praia de Ajuruteua |José Clemente Schwartz

O DIÁRIO separou alguns lugares, alguns não tão conhecidos ainda, que podem ser opções para quem busca descansar e ter contato com a natureza. As cidades que têm os maiores carnavais do Estado, como Vigia e Curuçá, por exemplo, fazem parte do roteiro, mas sem a folia. Neles, sem só de blocos se faz o feriado de Carnaval. Tem opções para o ano inteiro. Confira!

- Ananindeua

O segundo maior município paraense terá uma programação carnavalesca virtual. A prefeitura já divulgou a programação através de lives pelas redes sociais, porém uma opção é um passeio pelas ilhas que já se abriram para o turismo gastronômico e ecológico, como a Viçosa, João Pilatos, Santa Rosa, Mutá, Arauari, São José da Sororoca, Sororoca, Sassunema e Guajarina. A ilha de João Pilatos é a maior delas.

O município de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém.
📷 O município de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém. |Wagner Almeida / Diário do Pará

O acesso é por meio de barcos que podem ser pegos no bairro do Curuçambá, nas margens do rio Maguari. O preço da travessia custa, em média, cinco reais.

- Belém

Para quem vai ficar na capital, as opções de lazer e descanso são as mais variadas. Uma boa pedida também pode ser um passeio nas ilhas, como a do Combu, Mosqueiro e Cotijuba. Para quem for a Cotijuba, a experiência é bem pitoresca. Para chegar até lá é preciso pegar um barco no trapiche de Icoaraci. As passagens custam R$ 8 nos barcos estilo “popopô” e até R$ 7,20 no navio da prefeitura que faz a travessia diariamente. A viagem dura de 40 minutos a uma hora, depende do porte da embarcação e da maré.

A Praia de Cotijuba, em Belém.
📷 A Praia de Cotijuba, em Belém. |Irene Almeida / Diário do Pará

Quem chega ao lugar se depara com as ruínas do antigo Educandário Nogueira de Farias. Na praça próxima ao trapiche não dá para resistir a coxinha de macaxeira frita na hora. A ilha contém várias praias e cada uma apresenta uma característica distinta. Para quem prefere descanso, o destino mais recomendado são as praias Funda, Flecheira e Saudade. A praia do Vai Quem Quer é a mais badalada. Para chegar até elas é preciso pegar o bondinho ou as “motorretes”, como são chamadas as charretes puxadas por motocicletas.

A praia do Vai Quem Quer.
📷 A praia do Vai Quem Quer. |Irene Almeida / Diário do Pará

- Curuçá

Pelo segundo ano, Curuçá não terá o cortejo do bloco Pretinhos do Mangue. O Carnaval por lá foi cancelado, mas os organizadores do bloco mais tradicional vão aproveitar os dias de momo para gravar um documentário sobre essa festa. Para quem for à cidade, a opção de lazer é de praias e igarapés.

A folga do Carnaval pode ser uma boa oportunidade para conhecer a ilha da Romana, deserta e deslumbrante. O acesso é de barco que parte da orla do Abade. Não há linhas e viagens fixas para a ilha. Geralmente é preciso reunir um grupo e fretar a embarcação, combinando os horários de ida e volta. Também é preciso levar tudo, como alimentação e bebidas. Não esqueça de recolher o lixo na hora de voltar.

A ilha da Romana é berçário para a reprodução de várias espécies, inclusive de tartarugas marinhas e guarás. Também é possível apreciar alguns botos. Perto da ilha da Romana ficam as praias do Pachicu e do Arrombado. Nelas alguns pescadores montam barracas para descanso.

- Vigia

A “segunda-feira gorda”, como é chamada a segunda-feira de Carnaval, não terá o cortejo das Virgienses, dos Cabrasurdos e nem da Gaiola das Loucas pelas ruas de Vigia. Mas não é por isso que a cidade deixará de ser uma opção de lazer durante o Carnaval. Por lá é possível visitar alguns igarapés. O passeio pelo centro de Vigia proporciona um mergulho pela história, pela arquitetura e pela devoção à Nossa Senhora de Nazaré.

- Colares

Em Colares, o bloco do ET também não vai sair às ruas neste Carnaval. A programação oficial foi cancelada, mas a prefeitura manteve a permissão de passeios por excursões e não restringiu o acesso às praias e igarapés. Por lá, a pedida é o balneário da Rayane. Uma piscina de água natural e cristalina que garante um mergulho refrescante.

Colares é uma ilha que guarda uma das histórias mais curiosas do Brasil. Em 1977 teria recebido a visita de extraterrestres e objetos voadores não identificados que atacariam os moradores com uma luz. O fenômeno ficou conhecido popularmente como “chupa-chupa” e foi alvo até de investigação pela Força Aérea Brasileira, a operação Prato.

- Marapanim

A chamada terra do carimbó também não terá blocos e desfiles. O que irá prevalecer durante o período carnavalesco por lá é o passeio pelos igarapés e pelas praias do município. Marapanim tem pelo menos cinco praias de fácil acesso para visitantes. As mais conhecidas são a de Marudá, Crispim e a da Lambe. Além delas tem a praia do Recreio e a mais recente aberta para o turismo: a do Bora.

Marudá é a localidade melhor estruturada para receber os visitantes. São várias as opções de hospedagem e de restaurantes. As festas de aparelhagem nas chamadas “sedes” estão permitidas, desde que o público esteja limitado e apresente o comprovante de vacinação na entrada.

- Maracanã

Em Maracanã, a prefeitura publicou decreto cancelando as festas oficiais de Carnaval. A cidade possui duas das mais belas praias paraenses: Algodoal e Fortalezinha, na ilha de Maiandeua.

Fora da alta temporada estas duas localidades são caracterizadas pela tranquilidade. Com casas e pousadas com uma arquitetura rústica, o cenário se torna ainda mais deslumbrante.

Um ponto curioso em Algodoal, por exemplo, é o passeio de charrete, já que no local não pode haver veículos automotores.

- Tucuruí

Em Tucuruí, a prefeitura adiou a programação de Carnaval para o mês de julho por causa da pandemia. Uma boa pedida são os passeios de barco e lancha pelo Rio Tocantins.

- Marajó

Nas cidades de Salvaterra e Soure também não haverá programação oficial de Carnaval. Porém, o turismo ecológico pode garantir uma diversão diferenciada. Desde a paisagem na praia, quanto as trilhas e as visitas às fazendas. Tem lancha que parte do Terminal Hidroviário de Belém e leva direto para Soure. Para Salvaterra, a travessia é pelo porto Camará.

A praia do Pesqueiro, no Marajó.
📷 A praia do Pesqueiro, no Marajó. |Octavio Cardoso/Diário do Pará

Embora estas duas cidades fiquem ao lado uma da outra, apresentam particularidades. Salvaterra, por exemplo, tem praias e igarapés. Soure, além das praias, tem as trilhas pelas fazendas onde se produz o queijo do Marajó.

As opções de hospedagem são variadas e a culinária na região é de conquistar a todos os paladares.

- Bragança

A terra da marujada também não terá cortejos de blocos. Bragança é uma cidade acolhedora e aberta ao turismo o ano inteiro. As praias e os igarapés são atrativos para os passeios de dia.

O Museu da Marujada faz parte do roteiro. A visita ao Mirante de São Benedito permite uma visita panorâmica da cidade. A principal praia de Bragança é Ajuruteua, distante 35 quilômetros do centro da cidade.

PREÇOS

Confira preços de passagens para alguns locais do Pará

- Bragança: R$ 49

- Capanema: R$ 40

- Salinópolis: R$ 49,25

- Tucuruí: R$ 99,50

- Marabá: R$ 117

- Cametá: R$ 60

- Abaetetuba: R$28

- Barcarena: R$29

- Marudá: R$ 40

- Colares: R$ 26,50

- São Caetano de Odivelas: R$ 30

- Mosqueiro: R$ 12 (van)

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