O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), através da Promotoria de Justiça do município de Juruti, no oeste do Pará, instaurou um procedimento preparatório para apurar denúncia de suposto enriquecimento ilícito contra um ex-assessor do ex-prefeito do município de Juruti, na região do Baixo Amazonas, oeste paraense.
O inquérito nº 000691-092/2020 foi instaurado pelo promotor de Justiça Osvaldino Lima de Sousa, titular da Promotoria de Faro, com o objetivo de investigar eventual ato de improbidade administrativa cometida pelo ex-gestor municipal, Manoel Henrique Gomes Costa (PT), e seu assessor, Edivan de Souza Gonçalves.
De acordo com o MP, a denúncia é referente ao período de 2019 e as investigações tem como objetivo comprovar as possíveis práticas de enriquecimento ilícito e mensurar o valor do dano aos cofres públicos na época em que Manoel era o prefeito da cidade. Segundo o órgão, denúncia ainda relata que alguns funcionários públicos receberam, durante a sua gestão, salários sem trabalhar na secretaria onde estariam lotados.
Ainda segundo a denúncia, Edivan teria recebido salário da Prefeitura Municipal de Juruti de 2017 a 2020, mas não trabalhou por estar morando em Santarém nesse período, onde cursava direito em uma universidade particular da cidade. Edivan foi contratado em 2017 para cargo comissionado, recebendo salário de R$ 1.686,60.
Para a Promotoria, o ex-prefeito Manoel teria cometido ato de improbidade administrativa em benefício de Edivan.
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