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INCLUSÃO

Dia Mundial do Autismo: informar para melhor ajudar

Data de hoje busca chamar a atenção da sociedade para as pessoas que convivem com o Transtorno do Espectro Autista, ajudar na busca pelo diagnóstico e a lutar por políticas públicas afirmativas

Imagem ilustrativa da notícia Dia Mundial do Autismo: informar para melhor ajudar camera Tanto as pessoas diagnosticadas com TEA quanto seus familiares precisam de apoio de toda sociedade e, principalmente, respeito | Pedro Guerreiro / Agência Pará

Com o objetivo de difundir informações sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Dia Mundial de Conscientização do Autismo é comemorado no dia 2 de abril. A data foi estabelecida em 2007 pela Organização das Nações Unidas (ONU) com intuito de chamar a atenção da sociedade para as pessoas que convivem com a condição, ajudar na busca pelo diagnóstico e a lutar por políticas públicas afirmativas a fim de diminuir as desigualdades e inserir esses cidadãos em vários âmbitos sociais.

Um dia pela defesa da pessoa com autismo

Em artigo publicado pelo neurologista infantil, Clay Brites, um dos fundadores do Instituto NeuroSaber, os sinais que evidenciam o transtorno podem ser percebidos de acordo com a faixa etária da criança. “Alguns sinais que podem ser percebidos antes dos 12 meses são: desatenção à voz do adulto; não balbuciar; o olhar não procura a mãe quando ela se afasta; não estende os braços para pedir colo; falta de contato visual com a mãe no momento da amamentação; não responde com imitação ações como sorrir ou mostrar a língua”, aponta.

“Se até os 16 meses seu filho não der ‘tchauzinho’ com as mãos; ausência da fala ainda perpetua; não procura com o olhar; não gosta de ser tocado; tem locomoção atípica, como andar nas pontas dos pés, pouca reciprocidade ao ser tentado interações com ele, atraso ou regressão de fala e comportamentos repetitivos, são os principais sinais de alerta”, destaca Clay Brites. De acordo com o neurologista, existem níveis de intensidade de autismo (leve, moderado e severo) definidos pelo grau de capacidade linguística, comunicação social e o grau de autonomia para a idade da criança. Por isso, o tratamento ideal para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é o diagnóstico e a intervenção precoce, preferencialmente antes dos dois anos de idade, que proporcionam uma vida social, afetiva e acadêmica esperada para a criança.

Deficiente auditiva dá detalhes de constrangimento em loja

“Os sinais sempre aparecem antes dos três anos de vida, mas em 30% dos casos podem aparecer entre um ano a dois anos e meio. Quando se faz o diagnóstico precoce você vai ajudar essa criança a adotar muito cedo as habilidades de interação básicas que ela não tem e ir se adaptando aos desafios sociais que estarão dispostos para ela. Se eu faço o diagnóstico tardio, começo muito tarde fazendo intervenções eficazes que seriam importantes para a criança desenvolver essas habilidades, o que pode acarretar em problemas em idades maiores”, explica o médico.

TRATAMENTO

O tratamento do autismo é feito por uma equipe multidisciplinar composta por profissionais da área de pediatria, neuropedriatria, psicopedagogos, terapeutas ocupacionais e psicólogos que acompanham os pacientes continuamente com o objetivo de garantir o desenvolvimento neurológico. “O psicólogo vai trabalhar o comportamento difícil, de interação social, de engajamento social, tolerância a frustrações, tolerância a mudanças. A fonoaudióloga vai trabalhar linguagem social, verbal e não verbal. Já o profissional de terapia ocupacional trabalha a integração sensorial. Os psicopedagogos trabalham as técnicas e modelos de engajamento e estruturação para cada criança e o neurologista vai trabalhar com medicações e estratégias de ações multidisciplinar”, esclarece o neurologista infantil Clay Brites.

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