Cerca de 10 mil pessoas foram atingidas com a paralisação dos rodoviários da empresa Monte Cristo, que cruzaram os braços desde a madrugada desta quinta-feira (7) em Belém. Eles reivindicam melhores condições de trabalho e exigem um acordo mínimo para retomar as atividades.

Essas exigências, porém, podem estar longe de serem discutidas. Ao DOL, o Sindicato dos Rodoviários informou que, até o momento, não houve conversa da patronal com os trabalhadores, motivo pelo qual a paralisação de 100% da frota da empresa Monte Cristo permanece nesta sexta-feira (8).

Entre as exigências estão o pagamento das férias e salários dos meses de janeiro e fevereiro, além do ticket-alimentação que está atrasado. Eles pontuaram ainda um desconto considerado indevido que estaria sendo aplicado pela empresa.

As linhas afetadas pela paralisação são: 443-Pedreira/Lomas (A), 940-Pedreira/Lomas (B), 445-Pedreira/Lomas (seletivo), 634-Marex/Arsenal, 635-CDP/Providência, 227-Sacramenta/Humaitá, 228-Sacramenta/São Brás/Paraíso dos Pássaros, 439-Pedreira/Nazaré e 237-Sacramenta/Presidente Vargas.

Trabalhadores não foram procurados pela patronal para discutir as exigências da greve Foto: Alex Ribeiro/Agência Pará

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