Um dos projetos de maior sucesso do DIÁRIO DO PARÁ estará de volta a partir desta semana. O “Dr. Responde”, trará mais cinco fascículos com reportagens especiais sobre saúde e bem-estar. Nesta edição serão abordadas as Práticas Integrativas e Complementares (PICS), conhecidas popularmente como terapias alternativas e que vêm sendo adotadas para auxiliar no tratamento médico de várias doenças – inclusive ajudar a prevenir algumas delas.

“As terapias alternativas são uma realidade. No Pará têm ganhado novos adeptos e apresentado ótimos resultados. Eu não diria que existe um preconceito com esses tratamentos complementares, mas sim um desconhecimento sobre a eficácia. O que o ‘Dr. Responde’ irá fazer é esclarecer as pessoas sobre estes recursos e apresentar alguns deles, além de explicar onde podem procurar, indicar quais são os profissionais gabaritados para fazê-los e em quais situações são melhor recomendados”, antecipa Luiz Octávio Lucas, editor responsável pelo projeto.

Em média, serão cinco temas em cada fascículo. Os cadernos terão 24 páginas e os assuntos serão abordados de forma didática para que todos possam compreender o conteúdo apresentado. “Nós já trabalhamos temáticas relacionadas à alimentação, doenças crônicas, covid-19 e até sobre as atividades físicas como forma de trabalhar a saúde do corpo e da mente. É a primeira vez que as Práticas Integrativas e Complementares serão pautas do projeto Dr. Responde”, ressalta Lucas.

PROCEDIMENTOS

O Ministério da Saúde reconhece 29 procedimentos considerados como terapias alternativas ou que complementam o tratamento convencional. Inclusive, alguns destes procedimentos são oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Entre algumas destas práticas temos a acupuntura, aromaterapia, homeopatia, terapia de florais, ozonioterapia, yoga e a massoterapia.

É importante ressaltar ainda que as PICS não substituem o tratamento tradicional, mas auxiliam consideravelmente no bem-estar dos pacientes e podem até amenizar efeitos colaterais resultantes de algumas terapias, como quimioterapia, por exemplo. “Pacientes que fazem tratamento contra o câncer relataram isso, que estas práticas integrativas ajudaram a diminuir os enjoos e mal-estar que a quimio provocava”, diz a repórter Cintia Magno, que assina as reportagens do Dr. Responde 2022.

Para ela, atuar no projeto tem sido uma grande oportunidade de conhecer trabalhos para a saúde do corpo e da mente. “São várias e práticas e cada uma delas chama a atenção pelo fato de ajudar a compreender melhor o ser humano e como o corpo funciona”, comenta.

Chamou a atenção de Cíntia a arte terapia e a reflexologia, esta última focada em estímulos de áreas reflexas para auxiliar na eliminação de toxinas, sedação da dor e no relaxamento. “Os nossos pés têm 72 mil terminações nervosas que se estimuladas podem resultar no bem-estar. Trabalha também o emocional”, frisa a repórter. “Cada prática integrativa está relacionada ao objetivo que a pessoa procura”, completa.

No primeiro fascículo, que será publicado na quinta-feira que vem, 5 de maio, o Dr. Responde também vai trazer como pauta os saberes que vêm da floresta. As espécies medicinais, como andiroba, que permite terapias e tratamentos que vem sendo usado há gerações na região e que são uma alternativa de baixo custo e alta eficácia. Com 40 mil espécies vegetais catalogadas, a Amazônia tem ainda muitas plantas, raízes, sementes e flores perfumadas que são trabalhadas na aromaterapia.

Os cadernos serão encartados gratuitamente sempre às quintas-feiras pelas próximas cinco semanas, com o patrocínio do HSM, Hapvida e Pró-Saúde.

Série "Dr. Responde" aborda terapias alternativas
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