Usuários do transporte público de Belém e região metropolitana seguem sem ônibus nas ruas. Após reunião entre sindicato dos rodoviários e patronal, não houve acordos sobre reajustes salariais e demissões em massa de cobradores e os trabalhadores decidiram pela greve, que iniciou às 00h desta terça-feira (3).
Mais de 1 milhão de pessoas ficam sem ônibus na Grande Belém
Greve de ônibus na RMB: vans cobram passagem de até 10 reais
Quem precisou de coletivos para se deslocar se deparou apenas com vans e ônibus do transporte alternativo, que inflacionaram os preços e chegam a cobrar até 10 reais de tarifa, sem direito à gratuidades ou meia-passagem.
Como em paralisações anteriores, é esperada uma decisão judicial pro parte do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região sobre a manutenção de uma frota mínima, o que, até o momento, ainda não ocorreu.
"Aguardamos por uma posição do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) para a expedição da decisão judicial, como sempre ocorre em greves de rodoviários. Até agora não chegou nenhum pedido por parte dos empresários", afirma Edney Martins, assessor-chefe do TRT8.
Enquanto isso, nas ruas, é possível observar apenas coletivos da frota regular de linhas dos municípios de Santa Bárbara e Benevides, pois não fazem parte do sindicatos que aderiram à greve, e pouquíssimos ônibus de empresas que atendem bairros de Belém, como a São Luiz, do bairro da Terra Firme, que, recentemente, passou 19 dias parada por protestos de trabalhadores.
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