Desespero, angústia e revolta nortearam uma família em busca de um atendimento médico digno para uma mulher, de 42 anos, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Nova, em Ananindeua. A denúncia foi feita ao DOL na noite desta quinta-feira (26) pela sobrinha da vítima.
A tia da jovem deu entrada na unidade de saúde, com fortes dores de cabeça, mas no local, familiares alegam omissão da equipe médica de plantão. “Ela estava com muita dor de cabeça, tivemos que carregá-la. Uma enfermeira atendeu e disse que seria só uma enxaqueca e deixou ela lá”, disse.
LEIA TAMBÉM:
É oficial! Assinado decreto dando fim às máscaras em Belém
Acusado de abusar de criança de 11 anos é preso no Guamá
A denunciante alega também que não havia médicos no local para atender, apenas o que seriam estagiários e a enfermeira da situação inicial. “Quando cheguei, enquanto a minha tia tava desfalecida lá dentro, eles estavam aqui fora esperando o lanche”, desabafou.
Não demorou muito e a situação se agravou. A jovem afirma que, enquanto os demais familiares estavam do lado de fora da unidade, entre eles, filhos e irmãos, a vítima teria sofrido uma convulsão. “A minha prima que acompanhava começou a gritar de dentro [da UPA]. Essa enfermeira foi ver o que era e os estagiários também. Minha tia ficou roxa, chegou a espumar”, recorda.
A família invadiu a unidade na tentativa de pressionar algum atendimento, mas foi expulsa sob ameaças de que a polícia seria acionada. Próximo do final da noite de hoje, ao DOL a jovem denunciante disse que, “depois de muito escândalo” uma médica ofereceu os primeiros atendimentos.
“Não tem ninguém mais lá dentro com ela, disseram que não pode ficar [acompanhante]. Eles disseram que ela está em observação em uma sala vermelha. Ninguém poderia ficar [nessa sala] por conta da contaminação”, explicou.
Após o susto e o estresse ao qual foram submetidos na noite de hoje, os familiares garantiram que irão, o quanto antes, buscar Justiça para reparar a situação.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar