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INFLAÇÃO

Mês a mês, cesta básica pesa mais no bolso dos belenenses

Segundo o Dieese, nos 5 primeiros meses de 2022, o custo com os itens da alimentação cresceu 12,88%, chegando a custar R$ 628 na capital. Consumidores atestam alta frequente nos supermercados

Imagem ilustrativa da notícia Mês a mês, cesta básica pesa mais no bolso dos belenenses camera Para Arivaldo Caluff, 45, comerciante, os alimentos têm pesado significativamente no bolso. | Wagner Almeida / Diário do Pará

De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE/PA), Belém é uma das três capitais que tiveram alta no preço dos alimentos no mês de maio, chegando a custar R$ 628,58. Já com relação aos cinco primeiros meses do ano, a capital paraense teve um aumento de12,88% no valor da cesta.

Para comprar os 12 itens básicos da Cesta, o trabalhador paraense comprometeu 56,07% do atual Salário Mínimo de R$ 1.212,00, e teve que trabalhar 114 horas e 06 minutos das 220 horas previstas em Lei. A pesquisa indica que outras 14 capitais tiveram recuos de preços no mês anterior. O Balanço sobre as flutuações dos preços dos produtos mostra que todos apresentaram aumentos, com destaque para o Feijão com alta de 8,72% seguido do Óleo de cozinha (soja) que aumento 7,71%; Tomate (5,42%); Leite com (4,89%); Café(4,49%) e o Pão (3,66%).

SUSTOS

Joyce diz que as compras do mês dobraram de valor em um mês
📷 Joyce diz que as compras do mês dobraram de valor em um mês |Wagner Almeida / Diário do Pará

A Odontóloga Joyce Mendes, 41 anos, diz que os resultados da pesquisa se refletem no dia a dia. “Fazendo nosso supermercado mês passado a gente percebeu que dobrou o valor. Nossas compras do supermercado são mensais e, eventualmente, quando é proteína, uma vez por semana. Sentimos que principalmente o preço da carne teve um aumento bem significativo”, conta.

Supermercado Mateus é condenado por barulho

Consumidor gasta R$ 563,97 com cesta básica em Belém

O dia de compras para Marcelo Coelho, 26, estudante de engenharia civil, e para o pai Manoel Coelho, 54, mestre de obras, também é de espanto atualmente. Enquanto colocavam os produtos no carrinho lamentavam a alta no preço dos alimentos, que os obrigava a deixar fora do carrinho itens essenciais. “Nossas compras são mensais, percebemos que o valor da proteína, como carne e frango estão mais caros. Ultimamente estamos comprando só o necessário, mas o necessário está saindo muito caro”, lamenta Marcelo Coelho.

Para Arivaldo Caluff, 45, comerciante, os alimentos têm pesado significativamente no bolso. Principalmente para ele, que mora com a esposa e os dois filhos. “Há uns dois anos atrás eu gastava cerca de R$500,00 em supermercado e conseguíamos passar o mês todo. Agora aumentei o custo para R$800,00 por mês. O leite disparou de preço, antes comprava por R$ 4,00 e hoje em dia compro por R$7,00. Tentamos recorrer aos hortifruti e hortaliças, mas hoje em dia não tem nada barato”, afirma. “Domingo eu comprei carne para um churrasco, inclusive comprei bisteca para assar. Gastei R$100,00 rapidinho e não tinha nem 3 kg de carne”, comentou.

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