Nesta terça-feira (28) é comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. A data - celebrada no mundo todo -tem como objetivo principal conscientizar a população sobre a importância do combate à homofobia para a construção de uma sociedade livre de preconceitos e de mais igualdade.

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Em Belém, o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8), realizou uma programação especial em alusão ao Dia do Orgulho LGBTQIA+.    

Houve o hasteamento da bandeira LGBTQIA+ no lugar da bandeira do TRT8
📷 Houve o hasteamento da bandeira LGBTQIA+ no lugar da bandeira do TRT8 |Foto: Sancha Luna / RBATV

Danilo Barbosa, servidor e integrante do grupo de trabalho de diversidade do TRT8, destacou que o tribunal realiza um serviço pioneiro no país. "É o primeiro Tribunal Regional do Trabalho do Brasil a discutir a empregabilidade LGBTQIA+ como forma de violência. Quando você exime a possibilidade de adentrar ao mercado de trabalho por conta da orientação sexual ou identidade de gênero de alguém, o direito de trabalho da pessoa humana é violado", disse. 

"A partir da hora que o tribunal baixa sua bandeira e hasteia a bandeira LGBTQIA+, ele está reafirmando o seu compromisso perante a sociedade, por um mundo de trabalho mais diverso", concluiu o servidor.   

Na entrada do tribunal estava sendo realizado o cadastramento de currículos do público LGBTQIA+.
📷 Na entrada do tribunal estava sendo realizado o cadastramento de currículos do público LGBTQIA+. |Foto: Sancha Luna / RBATV

Flores Astrais faz parte da rede paraense de pessoas trans. A ativista conta que a comunidade é composta pela diversidade e destacou a necessidade de entender a realidade de cada integrante representado pela sigla LGBTQIA+ também no mercado de trabalho.

"Empregabilidade é uma questão urgente para nossa comunidade, principalmente para trans e travestis. Infelizmente, nós ainda não temos acesso digno ao emprego formal" afirmou Flores.

Dados da rede Trans Brasil mostram que, atualmente, cerca de 90% das mulheres trans e travestis ainda sobrevivem de renda exclusiva da prostituição. "Isso não deveria ser a única opção, é necessário fazer ações como essa, para reparar os danos históricos sofridos pela sociedade", concluiu a ativista.

Diversas atividades voltadas ao público  LGBTQIA+ serão desenvolvidas até o dia 1º de julho, através da coordenação do grupo de diversidade do TRT, da 8ª região.

Vídeo: veja como foi a movimentação no TRT8:

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