A Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa),  considerado um dos mais modernos hemocentros do país, completou 44 anos nesta terça-feira (2). A programação que comemora o aniversário da instituição se estenderá por todo o mês de agosto e visa incentivar a doação e, consequentemente, aumentar o estoque nos bancos de sangue. Dentre as ações está a “Caravana Solidária”, que abrange todos os postos de coleta do Estado e faz o transporte de ida e volta dos voluntários até o serviço de coleta de sangue.

Juciara Farias, gerente de captação de doadores da instituição, ressalta que o Hemopa trabalha no contexto de estimular a população sobre a importância da doação de sangue diariamente durante essas quatro décadas. “Para fazer frente a toda essa demanda de pacientes que dependem do trabalho do Hemopa para a melhoria da sua saúde, trabalhamos desde o acionamento comum a um doador até a realização de uma campanha de doação de sangue. Todos os dias estamos estrategicamente criando parcerias, vamos em busca de pessoas que querem ter a atitude de doação de sangue como responsabilidade social”.

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Atualmente, a Fundação Hemopa possui 11 unidades, situadas em 9 municípios do Pará, oferecendo serviços e atendimento nas áreas da hematologia e hemoterapia no Pará. O banco de dados de doadores possui mais de um milhão de cadastros e, o de pacientes, são cerca de quinze mil ativos. “Hoje temos duas unidades fixas de coleta em Belém, uma no Shopping Pátio Belém e outra no Shopping Castanheira. Também estamos trabalhando com duas unidades móveis e isso possibilita que possa dar acesso aquelas pessoas que queiram fazer a doação de sangue. Temos muito a comemorar e muito a fazer ainda. Principalmente como desafio aumentar o número de doadores voluntários e dos doadores de repetição”, pontua Juciara Farias.

No momento, o Hemopa recebe uma média de 162 doações por dia. A média deveriam ser 300 doações por dia para dar uma tranquilidade para quem for precisar de transfusão de sangue. Uma bolsa de sangue pode ajudar até quatro pessoas. O homem pode doar de dois em dois meses, podendo fazer até quatro doações por ano. E a mulher de três em três meses, podendo doar três doações no decorrer do ano.

Cely Regina dos Santos, 47 anos, supervisora de recepção, já é doadora há mais de 20 anos, indo ao local três vezes por ano. “O que me motiva a doar é a vontade de ajudar quem precisa. Eu sempre penso muito nas pessoas que precisam em hospitais e acidentes. Eu já tive parentes que precisaram, como meu pai e minha irmã. Por isso acho importante, a gente nunca sabe quando vai precisar, pode ser você, um amigo ou parente”, conta.

Thallysson Marques, 23 anos, educador físico, estava doando pela primeira vez e achou o processo bem rápido. “Eu já tinha o interesse em doar desde que eu era adolescente nessa questão de querer ajudar o próximo. Tinha curiosidade e por isso tive essa atitude de doar sangue pela primeira vez hoje. Achei o processo bem rápido e todos muito receptivos”, disse.

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