O Pará registrou, no 2º trimestre deste ano, a segunda maior redução da taxa de desemprego medida Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nos 26 estados e no Distrito Federal. A taxa de desocupação, apresentou queda em 22 unidades frente ao trimestre anterior.
O Pará encerrou o período (de abril a junho) com quase de 3,8 milhões de trabalhadores ocupados. Também no mesmo período, reduziu em quase 12% o número de trabalhadores desocupados em relação ao mesmo período de 2021.
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O estado do Tocantins registrou o maior recuo do 1º para o 2º trimestre com menos 3,8 pontos percentual (p.p.), seguido por Pernambuco (3,5%). Pará, Alagoas, Piauí e Acre se destacaram, com quedas de cerca de 3% em cada estado, o que reflete também no índice nacional de desemprego, que caiu de 11,1% para 9,3% no período.
Os dados foram registrados pelo PNAD Continua do IBGE, com foco na força de trabalho, tipo de ocupação e desocupação, segundo os registros do 2º trimestre deste ano (abril a julho) comparado ao mesmo período do ano passado.
Os dados divulgados pelo IBGE foram analisados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/Pará) no estudo Mercado de Trabalho no Estado do Pará.
De acordo com o estudo, o crescimento de quase 12% representa 400 mil novas vagas de emprego geradas. O Pará teve no 2º trimestre 3,749 milhões de trabalhadores ocupados ante o volume de 3.349 milhões de pessoas trabalhando do mesmo período no ano passado.
Os resultados mostram que, no comparativo entre o 2º trimestre de 2022 com mesmo período de 2021, houve redução de 28% ou cerca de 147 mil pessoas a menos no rol de desempregados.
No que se refere à Região Metropolitana de Belém, a taxa de desocupação no 2° trimestre de 2022 teve alta de 12,8%, ficando em sétimo lugar perante as demais regiões metropolitanas, cujos alguns dos índices foram: Vale do Rio Cuiabá – MT (5,6%), Goiânia – GO (7,1%), Curitiba – PR (7,2%), Florianópolis – SC (7,4%) e Porto Alegre – RS (8,4%) com as menores altas e Salvador – BA (19,1%), Recife – PE (15,6%) e João Pessoa – PB (14,5%) com as maiores altas.
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