plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 27°
cotação atual R$


home
ANTISSOCIAIS

Macacos do Bosque sobreviveram por não gostarem de humanos

Além dos cuidados com os macaquinhos, os biólogos do Bosque Rodrigues Alves reforçam a orientação para que as pessoas não alimentem os animais que vivem no Parque Zoobotânico.

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Macacos do Bosque sobreviveram por não gostarem de humanos camera Os macacos que vivem no Bosque Rodrigues Alves despertam a curiosidade e o carinho de quem passa pelo lugar. | (Foto: Oswaldo Forte/Arquivo/Ag. Belém)

No último dia 19, a Delegacia de Meio Ambiente e Proteção Animal da Polícia Civil recebeu o laudo sobre a morte dos macacos no Parque Zoobotânico Bosque Rodrigues Alves para, confirmando a infecção por toxoplasmose como causa dos óbitos. Ainda de acordo com a Polícia Civil, não há indício de que as mortes tenham ocorrido de forma criminosa.

Ainda assim, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Belém (Semma) segue monitorando os macacos do Bosque Rodrigues Alves, localizado na avenida Almirante Barroso, no bairro do Marco, com o objetivo de prevenir novas contaminações por toxoplasmose no espaço. Os animais começaram a ser encontrados mortos dentro do Bosque Rodrigues Alves, no dia 3 de junho deste ano.

LEIA TAMBÉM:

Macacos do Bosque: laudo pericial confirma toxoplasmose

Toxoplasmose: conheça a causa da morte de macacos do Bosque

As equipes do Bosque realizaram a captura de alguns animais para coleta de material biológico. Os resultados dos exames foram negativos para qualquer agente patogênico.

Sobre o desaparecimento dos macacos no entorno do Parque Zoobotânico, a Semma esclareceu que os espécimes que não foram contaminados com a doença integram um bando de primatas que habitam o dossel da floresta (copa das árvores) e se alimentam de frutas, sementes, insetos, além da alimentação complementar oferecida internamente.

Segundo os biólogos do Bosque, esses inivíduos possuem comportamento antissocial e não gostam de contatos com humanos, o que assegurou a sobrevivência de cerca de 50 animais.

Campanha não alimente os animais

Além do constante monitoramento dos macacos, as equipes também têm reforçado as campanhas para conscientização da população sobre os riscos de alimentar os animais que vivem no parque.

A Semma ressalta que os animais são bem alimentados não somente por equipes de veterinários e biólogos, mas no próprio ambiente, que possui árvores frutíferas e espécies da cadeia alimentar dos animais.

O órgão da Prefeitura de Belém reforça ainda que “alimentar inadequadamente os animais pode desmotivá-los a comer o próprio alimento. E alguns acabam saindo do Bosque, atraídos pela oferta de comida, correndo risco de morte. Todos os animais silvestres podem ser prejudicados, se forem alimentados de forma errada”.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Notícias Pará

    Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

    Últimas Notícias