Enquanto esperam uma sonhada redução do valor do botijão do gás de 13 quilos, prevista para acontecer desde ontem, os paraenses estão entre os consumidores que pagam mais caro pelo produto em todo o País. O mais recente levantamento produzido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) revela que o produto chega a custar até R$ 150 nos locais de venda. No caso, o valor cobrado foi encontrado em Altamira.
O preço mais alto cobrado em todo o Brasil ocorre em Santa Catarina. Lá, o produto é comercializado por até R$ 160. Em seguida aparecem Pará e Mato Grosso com os preços mais elevados, R$ 150. A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 10 de setembro em 155 postos de vendas em solo paraense.
O valor mais baixo foi encontrado por R$ 104,99, e na média geral o paraense acaba pagando R$ 120,53 pelo produto. Em Belém, 42 postos foram pesquisados. O mais barato foi encontrado por R$ 105, mas em outros locais o consumidor chega a desembolsar R$ 140 por um botijão. Na média, o belenense gasta R$ 116,17 para ter o produto à disposição em sua cozinha ou em seu ponto de venda de comida.
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A Petrobras anunciou na última segunda-feira (12) um novo corte de 4,7% no preço do gás de cozinha para as distribuidoras. A partir de hoje, o preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP) passa de R$ 4,23 para R$ 4,03 o quilo.
O novo preço médio de R$ 52,34 para um botijão, contudo, não trata-se do valor passado ao consumidor, e sim o preço cobrado pela estatal nas distribuidoras. Assim, não é possível determinar com precisão o preço final que será cobrado do consumidor, uma vez que outros fatores influenciam no valor, como tributos e as margens de lucro das distribuidoras.
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