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MONKEYPOX

Pará tem 35 casos confirmados de varíola dos macacos

Número de pessoas com a doença aumentou consideravelmente. Belém lidera as ocorrências, seguida por Ananindeua, Santarém, Marituba, Barcarena e Paragominas.

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Imagem ilustrativa da notícia Pará tem 35 casos confirmados de varíola dos macacos camera O vírus causa febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão e inchaço dos linfonodos (gânglios linfáticos). | Divulgação/OMS

Aumentou o número de pessoas com diagnóstico positivo para Monkeypox, a "varíola dos macacos", no Pará. A Secretaria de Saúde (SESPA) informa que há 35 casos confirmados de Monkeypox no Pará, residentes do município de Belém (22), Ananindeua (05), Santarém (04), Marituba (02), Barcarena (01) e Paragominas (01). Até a última terça-feira, 20, a Sespa havia confirmado 29 casos da doença.

Outros 72 casos foram descartados. Ainda, 3 casos suspeitos seguem em investigação, notificados por: Belém (01), São Miguel do Guamá (01), Ananindeua (01). O acompanhamento e monitoramento dos pacientes são feitos pelas secretarias de saúde municipais.

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A varíola dos macacos é uma zoonose causada pelo vírus monkeypox, do gênero Orthopoxvirus, pertencente à família Poxviridae. A essa família, também pertencem os vírus da varíola e o vírus Vaccínia, a partir do qual a vacina contra varíola foi desenvolvida.

Os sinais e sintomas, em geral, incluem: Erupção cutânea ou lesões de pele; adenomegalia/linfonodos inchados (ínguas); febre; dores no corpo; dor de cabeça; calafrio e fraqueza.

Tradicionalmente, a varíola dos macacos é transmitida principalmente por contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou mucosas de animais infectados. A transmissão secundária ou de pessoa a pessoa pode acontecer por contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias ou lesões na pele de uma pessoa infectada, ou com objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão.

A transmissão ocorre principalmente por gotículas respiratórias. Esta enfermidade também é transmitida por inoculação ou através da placenta (varíola dos macacos congênita). Não há evidência de que o vírus seja transmitido por via sexual.

Os sintomas costumam desaparecer espontaneamente, sem necessidade de tratamento. É importante cuidar da erupção deixando-a secar, se possível, ou cobrindo-a com um curativo úmido para proteger a área, se necessário. É recomendável evite tocar em feridas na boca ou nos olhos. Enxaguantes bucais e colírios podem ser usados desde que os produtos que contenham cortisona sejam evitados.

Em agosto, o Ministério da Saúde recebeu os primeiros tratamentos contra a varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox. O antiviral Tecovirimat é indicado para pacientes com risco de desenvolvimento de formas graves da doença. Os 12 tratamentos recebidos pela pasta foram doados ao Brasil pelo laboratório fabricante.

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