Durante a reunião realizada ontem (22), no Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), foi batido o martelo: 78 municípios paraenses receberão o apoio das forças federais. Este número é superior ao de 2018 em que 61 locais solicitaram apoio.
A presidente do TRE, desembargadora Luzia Nadja, acredita que o pleito deste ano será de tranquilidade. “Esse colegiado é justamente para isso. Estamos mapeando determinadas circunstâncias que possam ocorrer, com apoio de uma rede de inteligência a nível estadual e nacional para evitar que haja qualquer tipo ocorrência que venha constranger os eleitores e quem irá trabalhar para o exercício do voto”, enfatizou.
Outro detalhe é que para atender todas as zonas eleitorais, é necessário o transporte das urnas eletrônicas, servidores e outros equipamentos. Para isto, serão necessários seis aviões, quatro helicópteros, 616 embarcações e 2.780 veículos terrestres para ajudar na logística.
Efetivo
Segundo o tenente-coronel Glauco Maia, que representou a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), mais de 8 mil agentes do Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp) atuarão em áreas de interesse operacional, como os cartórios eleitorais, pontos de votação e após as eleições, nos pontos de totalização de votos. “O subsistema de inteligência estadual estará em campo para interagir com a federal. É importante para evitar qualquer tipo de ameaça e manter os órgãos focados para evitar qualquer problema a tempo”, afirmou Glauco.
Este ano, o Comando Conjunto Norte (CCjN) atuará com outros 12.863 militares das Forças Armadas: Exército, Marinha e Aeronáutica. O CCjN é ativado sempre para atuar em grandes operações, com trabalho em conjunto entre as três forças. “Todos têm o direito de exercer o seu voto. Houve um aumento dos municípios que solicitaram nosso apoio e por isso estamos com um quantitativo maior do que em 2018. Mas adianto, na nossa visão as eleições serão tranquilas”, disse o general Evandro Luis Ferreira, subcomandante do CCjN.
PROIBIÇÕES
A desembargadora Luzia Nadja reforçou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quanto ao uso de celular ou outro equipamento de registro de imagens nas cabines de votação. Para que não haja problemas diante do que foi decidido pela corte, uma mesa ficará próximo das urnas para que o eleitor possa colocar o aparelho antes de seguir com o processo nas urnas.
O porte de arma de fogo nas seções eleitorais segue proibido para civis. A determinação vale para as 48 horas antes e as 24 horas depois do pleito, no perímetro de 100 metros das seções e de outras localidades eleitorais. “Em relação aos policiais militares, está proibido o acesso também, a não ser que estes estejam de serviço”, concluiu a presidente do TRE.
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