A crise econômica causou muitos desempregos no Brasil. Com isso, o emprego informal passou a ser a fonte de renda para muitos trabalhadores, que buscam alternativas para garantir o sustento da família.

No entanto, um episódio lamentável ocorreu no último domingo (2). Na avenida Governador Magalhães Barata, em frente ao Colégio Gentil, no bairro de Nazaré, em Belém. Em um canto improvisado, o trabalhador Romário, que vende livros CDs e Vinis há bastante tempo, teve seus objetos queimados e perdeu cerca de três mil acervos em um ato criminoso.

Os livros incendiados, reunia clássicos da literatura a romances adolescentes, além de livro didático, infanto juvenil, político, infantil e revista, que são vendidos no valor de $ 5 à $ 15 reais cada.

Segundo com informações preliminares, o ato de vandalismo ocorreu no domingo das eleições, quando seu Romário chegou no local e se deparou com os livros queimados. 

A boa notícia é que a solidariedade prevaleceu sobre o vandalismo. Muitos estudantes e pessoas formadas que já compararam livros no ponto do seu Romário, se solidarizaram e resolveram promover uma campanha nas redes sociais para  ajudá-lo a se reerguer . No dia seguinte, uma jovem fez um post falando sobre a situação e compartilhou a chave pix para quem quiser ajudar.

Com medo de sofrer represarias, seu Romário preferiu não falar sobre o lamentável episódio. Mas, gravou um vídeo, contando que apensar do ocorrido, está tudo bem. 

Quem quiser contribuir e ajudar no estoque de livros, basta comparecer no ponto de vendas dele, que fica localizado na avenida Gov Magalhães Barata, em frente ao Colégio Gentil, em Belém. O vendedor fica por lá o dia todo.