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Longos períodos sem se movimentar podem causar trombose

No Dia Mundial de Combate e Prevenção à Trombose, especialista alerta para os perigos da doença e esclarece dúvidas sobre o tratamento e a prevenção desse mal.

Em 2018, o deputado federal Túlio Gadelha foi diagnosticado com trombose. O político pernambucano e namorado da apresentadora Fátima Bernardes relatou, em uma de suas redes sociais, que sentia dores nas pernas, mas imaginou que tivesse sido causada por uma caminhada no frio realizada durante viagem à Europa.

Na época, quando o caso foi diagnosticado como trombose, a postagem repercutiu na internet e gerou alerta de que longas viagens podem ser um fator de risco para a saúde vascular de qualquer pessoa.

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Para alertar a população sobre os riscos desse mal, o dia 13 de outubro foi instituído como o Dia Mundial de Combate e Prevenção à Trombose, doença na qual ocorre a formação anormal de coágulos sanguíneos tanto no sistema arterial, quanto no sistema venoso (o que traz de volta o sangue para o coração).

O Dr. Paulo Toscano, angiologista e cirurgião vascular do Hospital Guadalupe, esclarece que as causas da trombose são variadas e podem estar relacionadas a algo inerente ao organismo, quando a pessoa já possui tendência a desenvolver o problema, a uma situação de período pós-operatório, ou outras ocasiões em que as pernas ficam muito tempo sem mexer como, por exemplo, viagens longas.

Segundo o especialista, os sintomas e sinais serão decorrentes da falta de suprimento sanguíneo para um determinado órgão ou sistema, quando o coágulo obstrui uma artéria; ou dificulta a saída do sangue de um determinado órgão ou segmento do corpo em direção ao coração, quando a obstrução for nas veias, que promovem a chamada circulação de retorno (venoso).

“Os sintomas mais frequentes geralmente envolvem dor e inchaço na área afetada, mas há outros sinais clínicos: mudança de coloração da pele, os vasos venosos do lado afetado ficam mais salientes e a musculatura fica empastada como se fosse uma esponja encharcada, fica pesada na palpação. Mas há tromboses pouco sintomáticas, ou mesmo sem sintomas, e que passam sem o diagnóstico. No caso da trombose nas veias, o grande risco é o coágulo se desprender, caindo livre na circulação venosa, chegando até os pulmões.”, afirma Toscano.

O angiologista explica, ainda, que há dois tipos diferentes da doença. “A formação de coágulos pode ocorrer tanto no interior das veias, quanto das artérias, por diferentes razões. Ambas, dependendo da localização e do êxito do tratamento, são potencialmente perigosas.”, detalha.

PREVENÇÃO

Paulo Toscano enfatiza que, principalmente no caso daquelas pessoas que possuem predisposição à trombose, a adoção de hábitos saudáveis é ainda mais essencial. De acordo com ele, a prevenção contempla medidas comportamentais: combater a obesidade e o sedentarismo; evitar posturas estáticas por período prolongado e a prática de atividade física regular.

Já no caso dos pacientes que estejam hospitalizados, a realização de uma avaliação do risco por parte de um especialista é algo fundamental. Em situações de viagens longas, nas quais as pessoas acabam ficando sentadas durante longos períodos sem se movimentar, outras soluções podem ser tomadas. Algumas simples, como se levantar de tempos em tempos.

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