No mês de setembro, o Pará registrou o menor número de mortes e casos de Covid-19 mensais de 2022. Foram reportados apenas cinco óbitos e 612 infecções pela doença no Estado.
O mês que teve mais casos foi janeiro, com quase 120 mil pessoas infectadas. Já o mês mais mortal foi fevereiro, que teve 417 pessoas mortas por complicações da doença, segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado do Pará (Sespa).
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Apesar dos números mostrarem uma tendência de queda, a Prefeitura de Belém, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), divulgou nota técnica, na última terça-feira (25), que alerta para um possível aumento dos casos da Covid-19 na capital, após alta de atendimentos de pessoas com sintomas gripais na rede de saúde do município.
De acordo com a Sesma, a causa pode ser as grandes festividades culturais e religiosas que ocorreram recentemente em Belém, com alta circulação de pessoas.
MÁSCARA
A médica e infectologista, Drª Andrea Beltrão, ainda recomenda o uso de máscara contínua em alguns locais, voltar a usar em locais de aglomeração, manter higienização das mãos e ficar atento aos sinais clínicos.
“As pessoas doentes têm sempre que usar a máscara para tentar evitar espalhar o vírus. Ter a vacinação em dia é um dos melhores métodos para evitar doenças, tanto para a Covid-19 (pelo menos as duas doses), como para a HIN1. Os sintomas da Covid-19 são mais leves e bem mais parecidos com sintomas gripais, manter os cuidados é sempre muito importante para a saúde”, reitera.
Drª Andrea Beltrão também ressaltou que idosos, gestantes e puérperas devem se manter vigilantes para evitar a infecção pelo vírus. “Que esses grupos de risco mantenham o uso de máscaras em locais fechados, embora isso seja uma precaução não obrigatória no estado do Pará. Estudos mostram que as gestantes, idosos e puérperas constituem grupo de risco para maior gravidade da doença”, destaca.
Odete Machado, 64, professora em Portel, na Ilha do Marajó, conta que nunca deixou de usar a máscara. “Acredito que a Covid-19 continua, precisamos cuidar da gente e do outro. Todo o lugar com grande aglomeração tem a possibilidade de contrair o vírus. Como eu sou professora, lido com muitas crianças e pais de alunos, como prevenção, mantenho os cuidados, ainda mais por conta da minha idade”, alega.
Já Tânia Barreto, 58, técnica em enfermagem, trabalha na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Nova, onde o movimento tem sido intenso.
“Em lugares fechados, eu costumo usar (máscara), no ônibus principalmente. Perdi uma parente muito querida para a Covid-19 e também trabalho na área da saúde, fui linha de frente no pico da pandemia e vi vários colegas de profissão perderem a vida. Por conta disso, mantive o uso, ando sempre com o álcool em gel e evito lugares com grande aglomeração. Na UPA onde eu trabalho estão aparecendo alguns casos, principalmente agora depois do Círio. Não está como estava antes, mas estava começando a aumentar”, ressalta.
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