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ALERTA

Pará tem aumento de testes positivos para Covid-19

A taxa de detecção das doenças na testagem aumentou de 3 para 17% e, no mês passado, houve um aumento de mais de 300 registros em relação a setembro. Os casos registrados saltaram de 612 para 954

Imagem ilustrativa da notícia Pará tem aumento de testes positivos para Covid-19 camera Nas farmácias da capital, tem aumentado a procura pelos testes de covid-19 | Antônio Melo/ Diário do Pará

O Pará registrou aumento no número de casos de covid-19 no último mês de outubro. A confirmação foi feita pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), que ao comparar a setembro, apontou o percentual de testes positivos de 3% para 17% entre os dois meses. A situação acende o alerta, uma vez que variantes do vírus, como a ômicron BQ.1, tem sido responsável pela alta de casos, embora a vacina contra a doença esteja disponível.

De acordo com o médico infectologista Alessandre Beltrão, há preocupação urgente, já que a ômicron BQ.1 já está no Brasil e possui alto poder de contágio. “O Pará tem apresentado alta, como outros Estados do Brasil. A situação é mais grave porque essa variante já se encontra no país, como no Amazonas, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Neste último caso, uma idosa de 72 anos morreu no dia 7 deste mês. Como as análises indicam, uma vez presente no Brasil, a variante BQ.1 vai facilmente proliferar e gerar uma nova onda de casos”, declarou o infectologista.

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E o aumento no número de casos, ou a preocupação com a situação, no Pará pode ser constatado nas farmácias. Numa rede que fica na avenida Duque de Caxias, em Belém, a procura pelos testes rápidos tem sido intensa, assim como a busca por remédios antigripais. “Nas duas últimas semanas, a venda desses testes de Covid-19 subiu muito, com pessoas apresentando sintomas, como dor de cabeça, febre, entre outros que são típicos da doença”, disse um funcionário da farmácia.

PREVENÇÃO

Mas, tão importante quanto a busca por testes nas farmácias é continuar adotando as medidas de proteção, sobretudo a busca pela imunização por meio do ciclo vacinal amplamente disponível. “O alerta é para que as pessoas concluam o esquema vacinal, que combate a doença. De acordo com os dados, os registros de vacinação estão estagnados com a aplicação da primeira dose de reforço, que seria a terceira, com apenas 50% de alcance e apenas 25% pela aplicação da segunda dose da vacina. Por isso, completar esse ciclo é importante, já que ela combate essa nova variante”, completou o médico. “Esse vírus ainda é uma surpresa, que se renova constantemente, ainda capaz de prejudicar de alguma forma e ser letal, principalmente a grupos de pessoas de risco”, concluiu Alessandre Beltrão.

ONDE SE VACINAR?

BELÉM

- Unidades Básicas de Saúde (UBSs): de segunda a sexta-feira - 8h às 17h (todas as vacinas disponíveis);

- Hospital do Exército: terça e quinta-feira, das 8h às 18h (vacinas disponíveis: Covid, Influenza e sarampo);

- Hospital de Aeronáutica: terça e quinta-feira, das 8h às 11h e 14h às 17h (vacinas disponíveis: Covid, Influenza e sarampo);

- Hospital Naval: terça e quinta-feira, das 8h às 12h e 14h às 17h (vacinas disponíveis: Covid, Influenza e sarampo);

- Universidades: Unama, Fibra e Unifamaz, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h (vacinas disponíveis: Covid, Influenza e sarampo).

QUEM PODE SE VACINAR

Covid-19 A vacina é destinada a todos aqueles (crianças, jovens, adultos e idosos) que ainda não receberam a primeira ou a segunda dose. Para as crianças, a vacina está disponível a partir dos 3 anos de idade. Já a dose de reforço (terceira ou a quarta dose) deve ser feita com intervalo de quatro meses da dose anterior e está disponível para todas as pessoas, a partir de 18 anos. A quarta dose também é ofertada para todos os imunocomprometidos, a partir de 12 anos de idade, com apresentação de uma cópia do laudo, atestado ou outro documento que comprove alto grau de imunossupressão.

CASOS E ÓBITOS

ESTE ANO NO PARÁ

- Janeiro - 119.980 casos e 393 mortes;

- Fevereiro - 24.505 casos e 417 mortes;

- Março - 1.445 casos e 94 mortes;

- Abril - 779 casos e 22 mortes;

- Maio - 1.171 casos e 16 mortes;

- Junho - 6.964 casos e 15 mortes;

- Julho - 36.398 casos e 94 mortes;

- Agosto - 3.322 casos e 51 mortes;

- Setembro - 612 casos e 5 mortes;

- Outubro - 954 casos e 1 morte

Fonte: Sespa.

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