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Mais que conexão! Veja como crescer muito nas redes sociais

Participar das mídias digitais se tornou parte primordial de qualquer negócios nos dias de hoje.

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Imagem ilustrativa da notícia Mais que conexão! Veja como crescer muito nas redes sociais camera Conheça exemplos de quem buscou a internet para mostrar seus produtos e saiba como fazer isso também! | ( Divulgação )

Acessíveis a partir de um smartphone conectado à internet, as redes sociais possibilitam mais do que a conexão entre conhecidos de qualquer lugar do mundo. Quando bem utilizadas, tais plataformas podem oportunizar, também, um ambiente propício para o desenvolvimento de novos negócios, empreendimentos que já nascem a partir das mídias digitais ou que têm nelas o seu principal canal de venda.

Diante do cenário que se apresenta, hoje, em que a presença digital tem um lugar de destaque na vida das pessoas, estar nas redes sociais se tornou fundamental para qualquer negócio.

A jornalista, empresária e presidente da Associação de Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, seção Pará (ADVB-PA), Norimar Muller, considera que se os clientes estão nas redes sociais e o empreendedor usa essa ferramenta para interação e aproximação com o seu público, ele está no caminho certo.

“São quase 4 bilhões de pessoas conectadas em todo o mundo, usando uma rede social. Você pode vender para qualquer lugar o seu produto ou o seu serviço, de acordo com as características de cada um”, considera. “Porém, não basta somente estar nas redes sociais, não basta ter uma presença digital, é preciso se posicionar de forma profissional para conseguir usufruir dos benefícios do digital para o empreendedorismo. O empreendedor que se posiciona de forma intencional tem um aumento da visibilidade da marca, e de valor agregado, graças às estratégias de marketing digital”. Disse.

Quando se avaliam as vantagens de se empreender por meio das redes sociais, Norimar lembra que o baixo custo está entre as principais. Além de não precisar pagar nada para estar nas redes sociais, a não ser a conexão com a internet, o empreendedor pode fazer anúncios nas redes a partir de R$6. “Ou seja, para quem está começando há oportunidades de crescimento do negócio com baixo investimento. Você pode começar um negócio somente no digital. Vendendo o seu conhecimento, ensinando sua habilidade ou mesmo um produto. Você não precisa de grandes investimentos, nem de local ou de grande estoque, dependendo do negócio escolhido”.

Outra vantagem apontada por Norimar é poder vender para mais pessoas em diferentes lugares, sem precisar se limitar à sua região. Benefício que ela já teve a oportunidade de observar na sua própria atuação, enquanto empresária, nas redes. “Na minha primeira turma de mentoria de posicionamento digital, por exemplo, cada aluna era de uma cidade diferente e até de outro país. Fui de Belém a Londres. Isso mostra o poder do digital e a vantagem de investir em uma estratégia bem pensada. Na minha empresa de Comunicação e Marketing, atendemos clientes de Belém, Manaus e em Portugal, graças ao poder do digital. Os clientes chegam quando você mostra os resultados do seu trabalho de modo assertivo”.

De todo modo, a jornalista reforça que é preciso ter muito cuidado com o ambiente virtual. Primeiro porque as redes sociais são um ‘terreno alugado’, como ela costuma dizer. “Uma rede social pode acabar, como ocorreu com o Orkut e como estamos vivendo hoje com o Twitter. Então, é importante cultivar o relacionamento com o cliente além das redes sociais”, relaciona. “O posicionamento do empreendedor também deve ser pensado e trabalhado de forma estratégica. Não é só postar por postar. Cada post faz parte de uma estratégia de posicionamento. É a partir da construção disso que o empreendedor vai ser visto e valorizado da maneira que ele gostaria”.

TIK TOK

A melhor estratégia para construir a imagem que desejavam para a Papelu’s foi desenvolvida pelas irmãs Luana e Luiza Romeiro à medida em que elas foram empreendendo. Ainda em 2018, elas lembram que o ambiente de negócios nas redes sociais ainda era muito desconhecido para elas, mas elas não hesitaram em arriscar. “Naquele momento, em 2018, já existiam lojas online, mas não era nessa magnitude que hoje tem. Eu lembro que a gente sabia pouquíssimas coisas. Hoje, a rede social te ensina muito. Existem cursos sobre como você deve gravar os seus vídeos, construir legendas, como falar com o público, como você pode humanizar a sua loja”, lembra Luana, que também é professora de biologia.

A ideia que deu origem à papelaria online surgiu de Luana e logo foi abraçada pela irmã Luiza, engenheira florestal por formação. Do amor e interesse que elas próprias já tinham por artigos de papelaria, nasceu um negócio. “A gente viu que era um produto que as pessoas estavam sempre renovando e que atende desde a criança até o adulto, e é algo que a gente também ama”, conta Luiza. “A Papelu’s nasceu com R$ 100 de cada e já no Instagram. No mesmo dia que a gente chegou com os produtos, a gente pensou em um nome para a loja e já criou o Instagram. Tudo era um mundo bem desconhecido para a gente, tivemos que aprender a criar uma logo, aprender a fazer as fotos, aprender a editar vídeos”.

Ainda que a área de formação das empreendedoras não seja a da comunicação ou do marketing, a busca constante por aprimoramento e conhecimento fez com que o negócio prosperasse. Hoje, elas são as responsáveis por todo o processo da loja, desde a parte administrativa e financeira até a divulgação e atendimento nas mídias sociais. “No início, eu lembro da gente pegar um paninho para colocar as canetas, fazer as fotos e postar no Instagram para ver como ia ser. Só que a gente não esperava que fosse ganhar tantos seguidores e que as pessoas fossem procurar tanto essa facilidade”, lembra Luana. “Ali no seu conforto a pessoa escolhe o produto e a gente leva a compra na casa dela, então, isso facilita todo o processo e deu muito certo”, complementa Luiza.

O que começou a partir de um interesse particular nas redes sociais também resultou em um negócio que deu muito certo para a empreendedora Giselle Rodrigues. Durante o período mais intenso da pandemia de Covid-19, ela começou a se interessar por vídeos que mostravam alguns passos da confecção de peças em resina. O embrião que, mais tarde, a levou a empreender, criando a Belly Resinas. “Durante a pandemia, quando a gente não podia sair, eu me ligava muito no Tik Tok e acabei vendo alguns vídeos de pessoas fazendo peças em resina e fiquei com aquela curiosidade de saber como funcionava e fui puxando os links”, lembra. “Eu fui começando a pesquisar fora do Tik Tok, no Google, no Youtube e comecei a anotar sobre os processos”.

O próximo passo dado por Giselle foi pesquisar em que locais, aqui em Belém, ela poderia comprar os insumos necessários para ela começar a experimentar como fazer as peças. “Dentro de Belém eu não achei onde encontrar a matéria prima, só era acessível pela internet. Eu nunca tinha comprado nada pela internet, nem uma agulha, mas eu decidi comprar”, conta. “Comprei a matéria prima, só que quando chegou ainda faltava muita coisa para complementar aquilo e eu poder produzir”.

Giselle ainda aguardou alguns meses até que conseguisse o recurso necessário para comprar todas as peças que achava que seriam necessárias para começar e no dia 24 de abril fez a primeira peça. “No início eu só fazia divulgação pelo WhatsApp, por contatos que eu tinha, pessoas perto de casa. Então, eu sentia necessidade de divulgar, de mostrar o que eu tinha feito e foi aí que eu fiz uma logo para mim e criei um Instagram. Todas as peças que eu ia fazendo, ia adicionando no Instagram e como eu acredito que a resina é algo que nem todo mundo conhece, aquilo foi despertando o interesse de muita gente”, lembra, ao contar que, além dos produtos em si, ela também começou a compartilhar parte do processo de produção das peças. “Foi um trabalho de formiguinha mesmo e, hoje, a minha maior fonte de vendas, hoje, é o Instagram. Os clientes já vêm me procurar no WhatsApp quando já querem comprar, então, o WhatsApp já serve mais para eu renovar a minha experiência de contato com o cliente que eu já tenho”.

Com o auxílio das redes sociais, hoje, Giselle conseguiu fazer com que a sua maior fonte de renda seja proveniente da Belly Resinas, negócio que ela concilia com a faculdade

CARACTERÍSTICAS

REDES SOCIAIS

Dentro de uma atuação estratégica voltada para o empreendedorismo nas redes sociais, é fundamental considerar o perfil e as particularidades de cada plataforma. A jornalista, empresária e presidente da Associação de Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, seção Pará (ADVB-PA), Norimar Muller, lembra que cada rede social tem sim sua própria característica.

“Se você vende serviço, o ideal é estar no Facebook, Instagram e LinkedIn. Seu público-alvo são os jovens? Se faça presente e atuante no Tik Tok. Vende produto? O Instagram é o seu lugar. Seu público é mais maduro? Não esqueça do Facebook. O visual, a imagem é o forte do seu trabalho? Abra o seu perfil no Pinterest. Quer ensinar algo, divulgar seu produto ou conquistar mais autoridade na sua área? O Youtube está aí!”, caracteriza.

“Ou seja, a sua área de trabalho e o seu público-alvo definem em quais redes sociais você deve estar. Facebook, Youtube, Whatsapp e Instagram são as quatro redes sociais mais usadas no mundo, nesta ordem. É preciso saber escolher onde se fazer presente de acordo com o seu nicho e as características de cada rede. Mas lembre-se: esteja realmente presente! Não adianta criar e depois abandonar o perfil. Assim não será possível ter resultados”.

Mais que conexão! Veja como crescer muito nas redes sociais
📷 |( Divulgação )
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