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VARÍOLA DOS MACACOS

Confirmada 1ª morte de paciente com Monkeypox no Pará

Paciente do sexo masculino, que também havia sido diagnosticado com HIV e sífilis, sofreu uma rápido piora e veio a falecer na última terça-feira (3), em Belém.

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Imagem ilustrativa da notícia Confirmada 1ª morte de paciente com Monkeypox no Pará camera Paciente já tratava outras doenças graves, como HIV e sífilis. | Reprodução

A Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa), por meio do Laboratório Central do Estado do Pará (Lacen), e a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) confirmaram à RBATV a primeira morte no Estado provocada pelo vírus monkeypox (varíola dos macacos).

De acordo com a Sesma, a vítima é um homem, cuja identidade não foi divulgada, que também foi diagnosticado com HIV e sífilis. Segundo informações preliminares, o paciente apresentava problemas respiratórios e evoluiu a óbito na última terça-feira (3), após sofrer uma piora em seu quadro clínico.

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O paciente, residente de Belém, estava internado no Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, na Travessa 14 de Março, desde 25 de dezembro. Ele estava em terapia intensiva com assistência respiratória mecânica.

A varíola dos macacos se manifesta, na grande maioria dos casos, de forma leve, embora muitas vezes com dor intensa causada pelas pústulas que requerem atenção médica. Dos cerca de 4.300 casos detectados, por exemplo, no Brasil, menos de 3% exigiram internação hospitalar.

No caso da primeira morte registrada no Pará, porém, as comorbidades apresentadas pelo paciente (HIV e sífilis) teriam contribuído para agravar a infecção causada pela doença, resultando no seu falecimento.

Os sintomas mais frequentes da moléstia, de acordo com um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), são erupções cutâneas na zona genital, febre, pústulas noutras localizações, gânglios inchados, problemas respiratórios, dores de cabeça, dores musculares, pústulas, orais e dores de garganta.

Na presença de um ou mais desses sintomas, as autoridades sanitárias orientam que a pessoa procure imediatamente as unidades de referência de saúde. Sobre a transmissão, uma pesquisa publicada pela revista The Lancet corrobora a hipótese contato direto com a pele como principal via de infecção.

Na Grande Belém, as unidades indicadas para casos suspeitos de Monkeypox são: UMS Icoaraci, na Rua Manoel Barata, 840; UMS Satélite, na Travessa We-8, no bairro do Coqueiro, e no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), localizado na Travessa Rui Barbosa, 1059, bairro do Reduto.

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