A retomada do turismo no Brasil é uma realidade, após o período pandêmico. Com isso, muitos brasileiros costumam se programar para realizarem viagens e aproveitarem as paisagens pelo país e, para isso, utilizam a ajuda de agências. 

No entanto, muitos adeptos do turismo estão sendo vítimas de golpes. Em um grupo de WhatsApp, com ao menos 256 participantes, há um alerta: "Não comprem pacotes de viagens dessa empresa”, se referindo a uma agência de Turismo, a LRT Viagens. 

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Entre os participantes, está a estudante Jaine Oliveira, que teve um prejuízo de R$ 800,00. No dia da viagem, com destino ao nordeste do Brasil, ela foi informada sobre o adiamento e, logo depois, o cancelamento do passeio.

"Comprei tudo no mês de abril. O pacote de passagem e hotel foi R$ 400,00. Depois a moça pediu mais R$ 400,00, que seria para pagar passeios. No dia 17 de agosto de 2022, que seria nossa saída de Belém, ela informou que teria que adiar porque algumas pessoas estavam com varíola dos macacos. Na semana seguinte me passou uma mensagem informando que tudo havia sido cancelado”, contou.

A rede social da empresa, com mais de 17 mil seguidores foi desativada e até hoje a dona não conversa com os compradores das passagens para informar se os valores serão devolvidos. Famílias chegaram a pagar mais de R$ 3 mil. Em novo empreendimento, na rodovia Mário Covas, em Ananindeua, a suspeita de estelionato não atende as vítimas.

O boletim de ocorrência foi registrado por todas as pessoas que estão no grupo de whatsapp. Uma ação judicial também já tramita no poder judiciário do Pará. Há ainda a possibilidade de existirem outras vítimas. 

"Estamos nos movimentando para saber quem mais caiu no golpe. A intenção é juntar o maior número de pessoas para termos uma resposta devida da justiça”, finalizou a vítima.

Agência de Turismo é acusada de aplicar golpes em clientes
📷 |Reprodução: WhatsApp
Agência de Turismo é acusada de aplicar golpes em clientes
📷 |Reprodução: WhatsApp
📷 |Reprodução: WhatsApp
📷 |Reprodução: WhatsApp

O Dol entrou em contato com números de telefone da empresa e da sócia-proprietária, mas não conseguiu falar com os responsáveis para as devidas explicações. A reportagem está aberta para possível defesa sobre as denúncias registradas em Boletim de Ocorrência da Polícia Civil. 

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